Há muito o que fazer em Viena, visto que essa é uma das capitais europeias mais incríveis. O império austríaco foi um dos maiores do continente. Dito isso, há muita história e locais para se conhecer. Além disso, há parques, mirantes, feiras de rua, comida tradicional e muito mais.
Ou seja, você não ficará entediado na sua viagem a Viena, hehe.
Neste post vou te contar o que fiz em 4 dias e meio na cidade, além de alguns outros passeios que fiz independente de Viena, mas que podem ser um bate e volta a partir de lá. Aí tudo vai depender dos teus gostos e tempo disponível para organizar o teu roteiro pela capital da Áustria.
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- Bratislava: o que fazer na capital da Eslováquia
- Hallstatt, o vilarejo mais lindo da Áustria: saiba como chegar e o que fazer
- Transporte público em Viena: como funciona metrô, trem, bonde e ônibus
Confira também todas as dicas nos vídeos do Arruma Essa Mala 👇
Onde fica Viena
Viena é a capital da Áustria, um país da Europa Central e que faz fronteira com outros 7 países. Alemanha, Suíça, Itália, Eslovênia, Hungria, Eslováquia e República Tcheca. Ou seja, é um destino excelente para combinar com outros da região.
Viena está a leste da Áustria, bem próximo da Eslováquia e da Hungria.
Como chegar a Viena
Não existe nenhum voo direto saindo do Brasil que leve até Viena. Obrigatoriamente será necessário fazer escala em algum outro país. Eu, por exemplo, viajei de TAP e fiz a escala em Lisboa. Depois, segui até Viena.
Para pesquisar voos internacionais, eu recomendo o site Vai de Promo, que é parceiro do blog. Colocando a data da sua viagem, todas as opções disponíveis para aquele trecho irão aparecer e você poderá comparar o melhor custo-benefício para você.
Também é possível chegar a Viena de trem, ônibus ou voo interno caso você já esteja pela Europa. Aí as possibilidades são infinitas a partir do seu roteiro com outros destinos.
Para pesquisar os trechos internos na Europa (especialmente se forem próximos), eu gosto de usar a Omio. Ela compara preços e tempo de deslocamento para trem, ônibus e avião. Assim também consigo escolher o melhor custo-benefício para a minha viagem.
Onde se hospedar em Viena
Viena é uma cidade grande, com atrativos bem espalhados. Ou seja, a menos que você fique apenas um ou dois dias na cidade e foque única e exclusivamente nas atrações do centro histórico, você não vai conseguir fazer tudo a pé. Será necessário utilizar transporte para se locomover.
Inclusive, já tem post aqui no blog em que explico como funciona o transporte público em Viena e dicas de como fiz para economizar.
Dito isso, existem várias regiões onde é possível se hospedar em Viena sem ser necessariamente no centrão (mais caro). O mais importante é ter alguma estação de trem, metrô ou VLT próximo.


Eu fiquei hospedada no Hotel Enziana Wien, que fica próximo ao Palácio Belvedere. O quarto era confortável (nada de muito luxo), mas cumpriu sua função de me permitir descansar após longos dias turistando e trabalhando, hehe. Além disso, havia uma estação de trem a cerca de 3 quadras de distância, numa caminhada de não mais do que 10 minutos.
Confira outras boas opções onde ficar em Viena:
- Hotel Kärntnerhof
- NH Wien City
- Hotel Am Parkring
- Hotel Erzherzog Rainer
- Austria Trend Hotel Ananas Wien
- Hotel Am Konzerthaus – MGallery Collection
Quantos dias precisa para conhecer Viena
Tudo depende do seu tempo disponível, dos seus gostos pessoais e principalmente do seu orçamento. Viena é uma cidade cara, e cada local que você for entrar vai custar no mínimo uns € 10.
Dito isso, o tempo mínimo que recomendo para Viena é 4 dias. Como já dito, a cidade é enorme e tem MUITA coisa para se fazer. Porém, a maior parte dessas coisas são pagas. Então se você não for entrar nos atrativos e ficar só caminhando pelas ruas, talvez não precise de 4 dias inteiros.
Eu fiquei 4 dias e meio e não consegui entrar em muito local que gostaria (até por $$ né, hehe).
Além disso, existem alguns passeios clássicos que são feitos a partir de Viena no estilo bate e volta. Como Bratislava, Hallstatt e Salzburg. Eu fiz todos esses destinos individualmente, me hospedando em cada um dos locais. Mas se você pensa em fazer os passeios, contabilize 1 dia a mais para cada um deles.
Confira aqui as principais opções:
- Viagem de 1 dia a Hallstatt e aos Picos Alpinos com Skywalk Lift
- Excursão de ônibus e barco de Viena a Bratislava
- De Viena: tour guiado por Melk, Hallstatt e Salzburgo
- Excursão de um dia ao Vale de Wachau com degustação de vinhos
Qual a melhor época para conhecer Viena
Viena é uma cidade que pode ser visitada o ano inteiro. Sempre haverá muito o que fazer em Viena. No entanto, cada estação tem suas particularidades.
Eu recomendo sempre as estações intermediárias – primavera e outono. Assim você evita as temperaturas extremas (muito quente ou muito frio). Além disso, nesses períodos costuma ter preços mais em conta, seja de passagem aérea e/ou de hospedagem.
Mesmo que a Áustria não seja o grande destino para o verão europeu, no meio do ano costuma ter muito mais movimento (junho a agosto). Se pudesse, eu evitaria.
No inverno, só acho que vale a pena se você pretende explorar destinos com neve. Ou se vai em dezembro, por exemplo, para curtir os maravilhosos Mercados de Natal. Fora isso, janeiro e fevereiro costuma ser muito frio, nevar e alguns atrativos até fecham em virtude do clima.
Eu viajei no outono, no fim de outubro, e o clima foi super agradável. Friozinho, mas nada demais. A única parte ruim é que anoitece cedo (17h já está escuro). Consequentemente, as atrações turísticas fecham mais cedo. Na primavera e no verão sempre fica aberto até mais tarde, o que faz o dia durar mais.

O que fazer em Viena: meu roteiro de 4 dias e meio
Dicas sobre a cidade introduzidas, agora bora descobrir o que fazer em Viena. Abaixo, vou esmiuçar o roteiro que eu fiz em 4 dias e meio. Aí você pode adaptar conforme os seus gostos pessoais e tempo disponível.
Também vou indicar alguns atrativos que existem nas regiões pelas quais passei, mas que não consegui visitar seja por falta de tempo ou por falta de orçamento, hehe.
Aeroporto, Donaupark e Torre do Danúbio
O primeiro dia foi, na verdade, a chegada em Viena. O voo chegou pouco antes das 13h, então deu para aproveitar um pouco da cidade nesse “meio dia”.
Para saber como sair do aeroporto pagando muito mais barato, eu já expliquei nesse outro post do blog.
Fui direto fazer o check-in no hotel, saí para almoçar e ir num supermercado comprar alguns mantimentos básicos para os próximos dias. Dia de chegada é sempre mais light, né, porque a gente chega morto e sem dormir direito. Então fiz um passeio mais tranquilo também.
Peguei um metrô do hotel até a Torre do Danúbio, a construção mais alta da Áustria, com 252 metros.
Desde o início essa torre já foi projetada para ser um mirante e um restaurante giratório. Isso na década de 1960. Hoje em dia continua sendo exatamente isso.
Ela fica dentro de um parque, o Parque do Danúbio (Donaupark), que também é bem legal de dar uma caminhada.
A ideia era ter chego na torre mais cedo, ainda durante o dia, mas não consegui. A vista com certeza seria melhor com sol, para conseguir ter uma dimensão maior da extensão da cidade.
O ingresso custa € 18 (tem tarifa reduzida para crianças, adolescentes, idosos e PCDs). Comprei antecipadamente pela Get Your Guide, uma das plataformas oficiais de venda, o que me possibilitou pegar um acesso exclusivo sem fila.
No topo da torre tem um escorregador panorâmico ao custo extra de € 5.

Palácio de Schönbrunn
O primeiro dia inteiro oficialmente em Viena começou no Palácio de Schönbrunn, o antigo palácio de verão da família imperial austríaca. Nesse lugar nasceu e viveu um monte de gente famosa, como, por exemplo, a primeira imperatriz do Brasil, Dona Maria Leopoldina. Ela era da família Habsburgo, que foi essa galera que mandou na Áustria e várias outras regiões da Europa por séculos.
O palácio é enorme. Ele é considerado o “Palácio de Versalhes” de Viena. Então, quem já foi pra Paris consegue ter uma ideia do tamanho.
Além disso, existem diversas modalidades de ingressos, porque existem partes diferentes do palácio que podem ser visitados. Assim como os jardins. A maior parte é aberta e gratuita. Mas alguns setores precisa pagar pra conhecer.
Atualmente, em junho de 2025, os preços são:
- Passe completo (Classic Pass; inclui todo o palácio e todos os setores do jardim): € 40
- Tour guiado (apenas pelo palácio, sem jardins): € 39
- Palácio inteiro (Palace Ticket): € 34
- Apartamentos de Estado (State Apartments; apenas 1 setor do palácio): € 25
- Jardins do palácio (Maze, Privy Garden, Orangery Garden e terraço do Gloriette): € 15
- Museu das Crianças: € 12
Você vai precisar de pelo menos um turno inteiro para conhecer o Palácio de Schönbrunn.


Museums Quartier e Prater
Saindo do palácio, fui para uma região do centro histórico chamada Museums Quartier. Ou seja, um quarteirão cheio de museus. A maior parte é moderna e contemporânea, mas tem museu infantil, biblioteca, casa de espetáculos, fora cafés, lojas e centros culturais.
O terraço do Leopold Museum tem uma entrada independente pelos fundos via elevador e é gratuito. Lá em cima você tem uma vista para essa região da cidade e um café/bar.
Outros museus que existem nesse quarteirão:
- Architekturzentrum Wien (de arquitetura)
- Mumok (arte moderna e contemporânea)
- Infocenter U2xU5 Wiener Linien (fala sobre o metrô)
- Kunsthalle Wien (arte contemporânea internacional)
- ZOOM Kindermuseum (museu infantil)

Depois dali, segui para o parque de diversões Prater. Ele é um dos mais antigos ainda em funcionamento do mundo, tendo sido inaugurado em 1895. Inclusive, uma das coisas que mais achei legal de ver é a mistura dos brinquedos modernos com os brinquedos originais dessa época. Porque, sim, tem vários brinquedos do século XIX que ainda funcionam.
A entrada no parque de diversões é gratuita. No interior, além de um monte de brinquedos, tem restaurantes, barraquinhas de comida, lojas e até um Madame Tussauds. Aí você só paga o que quiser comer/brincar.
Eu andei só na roda-gigante. Mas a antiga (tem uma mais moderna também). Ela é de 1897 e foi um presente para o Imperador Francisco José I no seu 50º aniversário de coroação. Chique, né!
O ingresso custa € 14,50 e também comprei antecipadamente pela Get Your Guide. Assim fugi da fila de bilheteria e entrei direto.
Para os outros brinquedos, o preço é bem variável. Os mais antigos variam de uns € 5 a € 8, enquanto que os mais modernos de € 10 a € 15.

Palácio Belvedere
O segundo dia completo em Viena começou no Palácio Belvedere, inicialmente construído pro Príncipe Eugenio de Saboia e inaugurado em 1716. Hoje em dia são dois museus, conectados por um jardim belíssimo.
Ambos são museus de arte clássica, barroca e contemporânea. O que muda são os artistas expostos e o interior do palácio em questão.
Como o preço não é lá dos mais baratos, eu escolhi visitar apenas o Belvedere Superior, que tem como diferencial a maior coleção do Gustav Klimt do mundo. Ele é um dos pintores austríacos mais famosos, e sua obra-prima “O Beijo” está exposta no museu.
Esse é um museu que vale super a pena comprar o ingresso antecipado, visto que ele fica mais caro se comprar na hora, na bilheteria.
Comprando antecipado, o Belvedere Superior custa € 19,50 (na hora fica € 21). Já o Belvedere Inferior custa € 16 (na hora é € 18).
Esse complexo Belvedere ainda tem um outro museu, que é de arte moderna. Ele não fica junto desses outros dois, e eu não cheguei a visitá-lo. Mas custa € 9,30 (se comprar na hora é € 11), e se chama Belvedere 21.

Stadtpark, Naschmarkt e Karlskirche
Saindo do Belvedere, fui caminhando até o Stadtpark (mais ou menos 1,5km de distância). Esse é o primeiro parque público de Viena, inaugurado em 1862.
Também tem o maior número de monumentos e esculturas da cidade, incluindo um de Johann Strauss, um dos maiores nomes da música clássica e que era de Viena. Infelizmente, não consegui apreciar muito na minha ida porque a obra estava em restauro 🙁
Bem em frente ao parque tem uma estação de metrô, que peguei para ir até o Naschmarkt, o mercado de rua mais famoso de Viena. Ele existe desde o século XVI, embora, claro, tenha se adaptado ao longo dos séculos.
Hoje em dia são centenas de lojas e quiosques que vendem principalmente comida. Frutas, verduras, embutidos, queijos, geleias, carnes, temperos, doces, enfim… uma infinidade. Inclusive para comer lá na hora – tanto restaurantes quanto quiosques mesmo. Além disso, têm algumas lojas de roupas, acessórios e souvenirs.

Peguei mais um metrô para sair da feira e chegar na Karlskirche. (não deixa de conferir o post sobre transporte em Viena que eu explico como utilizei o passe ilimitado semanal)
Essa igreja é bem bonita e foi construída entre 1716 e 1739.
No entanto, o acesso é apenas pago. E não é muito barato – como tudo em Viena. O ingresso custa € 9,50 e inclui o acesso à igreja, a um pequeno museu e ao terraço.
No vlog desse dia eu explico mais sobre a história do local 👇
Concerto de Mozart no Musikverein
À noite, fiz um passeio super turístico, mas que foi igualmente legal. O Musikverein é a sede da Orquestra Filarmônica de Viena – é um local diferente da Ópera, que fica a algumas quadras de distância.
Assisti a um espetáculo de Mozart no Golden Hall (Salão Dourado), o principal salão do Musikverein. A orquestra é bem grande, e o maestro era um grande showman, haha. Em vários momentos interagia musicalmente com a plateia. Além disso, os músicos se vestem como na época de Mozart (eu disse que era turístico, hehe).
Por ser a terra de Mozart e a cidade onde o músico viveu boa parte da sua vida adulta e morreu, há vários espetáculos por Viena. Alguns são mais baratos do que esse que fui. Aí vai depender muito do teu orçamento e de qual experiência você quer ter.
Abaixo você consegue ver algumas opções (inclusive a que eu fui):
Stephansplatz e Mozarthaus
O terceiro dia completo foi dedicado à parte mais central de Viena. A região que, se você tiver bem pouco tempo na cidade, eu recomendo focar. Comecei na Stephansplatz, onde fica a Catedral em estilo gótico (Domkirche St. Stephan). Ela é absolutamente belíssima e cheia de detalhes.
Só é possível visitar gratuitamente uma parte do interior, aos fundos e nas laterais. O restante é bloqueado por uma grade e, para conhecer, só pagando. Existem preços diferentes de ingresso já que também é possível subir nas torres (são duas) e descer nas catacumbas.
- Ingresso completo (acesso a tudo): € 25
- Visita apenas à Catedral: € 7
- Tour nas Catacumbas: € 7
- Torre Norte (Pummerin): € 7
- Torre Sul (Türmerstube): € 6,50
*preços de junho/2025


Uns 100 metros de distância só, numa rua de trás da Catedral, fica o Mozarthaus, uma das casas em que Mozart viveu em Viena. Essa é a única que ainda segue de pé e original da época. Embora, claro, tenha tido todas as adaptações necessárias pra ser o museu que é hoje.
Estão expostos quadros, partituras, instrumentos musicais, móveis, etc. É um lugar legal para saber mais sobre a vida e a obra de Mozart.
O ingresso custa € 14 e está incluso audio-guia.
Graben, Peterskirche e Hofburg
Essa região toda da Stephansplatz é lotada de comércio. Inclusive, uma das ruas mais famosas desse tipo fica ali, pra frente agora da Catedral, lado oposto do museu. É a Graben, exclusiva pra trânsito de pedestres.
Além das várias lojas, cafés e restaurantes, também tem alguns monumentos. O mais bonito é um que comemora o fim de uma epidemia de praga em 1679 e tem vários detalhes em dourado (Pestsäule).

Numa rua perpendicular à Graben fica a Peterskirche, uma igreja do século XVIII em estilo barroco inspirada na Basílica de São Pedro, de Roma. A entrada é gratuita, e o interior é belíssimo. Não é muuuito grande e o acesso é restrito para turistas, mas dá pra ver bem e é lindo demais! Não deixem de entrar pra ver.
Indo até o fim da Graben, você chegará em uma outra rua famosa de comércio, que é a Kohlmarkt. O Café Demel, um dos mais antigos e mais tradicionais de Viena, fica nessa rua. Ele funciona desde 1786.
No fim dessa rua se chega ao Hofburg, o palácio imperial. Ele é MUITO grande, e tem vários setores. Alguns são utilizados pelo poder público austríaco. Outros são museus.
Se quiser entrar em TUDO, vai ser muito difícil conseguir em um dia só. Eu dividi em dias diferentes. Nesse momento eu visitei o Sisi Museum, que é um museu focado apenas na imperatriz mais midiática da Áustria. São itens pessoais, vestidos, acessórios, joias, assim como quadros e itens de decoração nos apartamentos imperiais.
O ingresso custa € 20.
Cripta Imperial de Viena e Museu Albertina
Umas 4 quadras de distância mais ou menos do Sisi Museum fica a Cripta Imperial de Viena ou Cripta dos Capuchinhos. Recebe esse segundo nome em virtude da igreja que fica ao lado.
Esse é o local onde estão os restos mortais de 150 membros da Dinastia Habsburgo desde 1633. Dentre eles, 12 imperadores e 18 imperatrizes – a Sisi é uma delas, assim como o seu marido Franz Joseph I.
Pode parecer um local um pouco mórbido de se visitar, mas é bem interessante e eu recomendo. Primeiro porque é tudo absurdamente rebuscado, parece um museu de escultura. E segundo porque tem alguns painéis explicativos sobre a árvore genealógica dessa família, que é uma loucura. Sendo assim, é um ótimo lugar para tentar entender um pouco melhor a construção do poder por meio do casamento dessa galera.
O ingresso custa € 13, e você também pode comprar antecipadamente nesse link.


O último lugar que fui nesse dia foi o Museu Albertina. Assim como o Belvedere, esse Albertina também tem três museus diferentes em locais diferentes. Esse que fui é o principal, digamos assim, o que fica no Hofburg.
Além das exposições de arte (tem obras de Picasso, Monet, Miró, etc), tem ainda um setor de apartamentos imperiais, uma vez que membros da família Habsburgo moravam ali. O ingresso custa € 19,90.
Os outros museus são o Albertina de Arte Moderna (ingresso custa € 15,90) e o Albertina Klosterneuburg (ingresso custa € 9).

Hofburg e Tesouro Imperial
Por fim, meu último dia em Viena foi de novo nessa região do Hofburg, no centro. Comecei pela Heldenplatz, que significa “Praça dos Heróis”.
Aí o primeiro museu do Hofburg que visitei nesse dia foi o Tesouro Imperial (Kaiserliche Schatzkammer). Como o nome é bem sugestivo, o que se vê por lá é muito ouro, joias, coroas e mais um monte de riqueza do Império Austríaco. E, assim como na Cripta dos Capuchinhos, também é um bom lugar para ler os painéis explicativos e entender mais sobre a Dinastia dos Habsburgos e seu poder na Europa.
Eu comprei o ingresso combinado com o Museu da História da Arte (Kunsthistorisches Museum), que sai mais barato proporcionalmente. Os dois juntos comprando nesse link aqui sai a € 30.
Só o Tesouro Imperial é € 16, enquanto que o Museu da História da Arte é € 21. Economiza-se € 7, portanto.
Museu da História da Arte
Esse Museu da História da Arte é o local que eu recomendo que vocês visitem em Viena. Não tem tempo? Não tem orçamento? Só pode entrar em um lugar? Vai nesse museu. É uma das coisas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida.
É tudo em mármore, absurdamente rebuscado, cheio de detalhes, as exposições são incríveis – é particularmente o tipo de arte que eu gosto, mais da época renascentista -, e tem um café que, meu deus, que lugar lindo. Recomendo pelo menos umas 2h a 3h para poder ver tudo com calma.


A praça onde fica esse museu se chama Maria-Theresien-Platz e tem uma estátua da Imperatriz Maria Theresa no centro. Do lado oposto, tem um outro museu exatamente idêntico ao da História da Arte. Eles, inclusive, foram construídos com esse propósito (embora mega rebuscados, não faziam parte do Hofburg). Esse segundo Museu é de História Natural.
Outro local ainda do Hofburg que dá pra visitar e que é bem interessante é a Biblioteca Nacional Austríaca. Ela tem vários setores. E pra cada setor se paga um ingresso específico. O State Hall é a biblioteca mais famosa, a mais rebuscada. E é a que recomendo. Custa € 10 o ingresso.
Por fim, o último local que fui em Viena foi o Volksgarten, que fica entre o Hofburg e o Parlamento Austríaco e a Prefeitura. Inclusive, o parlamento e a prefeitura são belíssimos também. No período de Natal, sempre tem mercadinho por ali.
Com relação ao Volksgarten, ele é um parque público que desde 1823. E tem algumas esculturas e monumentos espalhados. Um deles é em homenagem à imperatriz Sisi.

O que fazer em Viena: passeios bate e volta
Existem três passeios clássicos de se fazer a partir de Viena: Bratislava, Hallstatt e Salzburg. Além disso, existe uma região produtora de vinhos no Vale de Wachau, a menos de 100km de distância.
Confira abaixo os tours com as melhores avaliações para esses destinos:
- Viagem de 1 dia a Hallstatt e aos Picos Alpinos com Skywalk Lift
- Excursão de ônibus e barco de Viena a Bratislava
- De Viena: tour guiado por Melk, Hallstatt e Salzburgo
- Excursão de um dia ao Vale de Wachau com degustação de vinhos
Minha opinião sincera: Bratislava fica a apenas 1h de distância de Viena, assim como o Vale de Wachau. Nesse caso, é sim possível fazer um bate e volta.
Hallstatt, por sua vez, fica a 3h30 de distância. E Salzburg fica mais longe ainda. Fora que é uma cidade com vários atrativos legais (A Noviça Rebelde foi gravado lá). Dito isso, acho um bate e volta bem cansativo.
Se você tiver condições, vá para essa região e durma por lá para explorá-la. Caso não seja possível, faça o tour. Hallstatt e Salzburg são incríveis!


Cartões turísticos de Viena: qual o melhor?
Viena conta com vários tipos diferentes de cartões turísticos de maneira a economizar proporcionalmente o valor dos ingressos dos atrativos.
Saber qual o melhor dependerá muito do seu roteiro de viagem e do que você pretende conhecer na cidade.
O Flexipass, por exemplo, funciona da seguinte maneira: você escolhe o cartão para 2, 3, 4 ou 5 pontos turísticos. Aí você escolhe quais você vai visitar dentre 60 opções disponíveis. O de 2 atrações custa € 55. O de 3 atrações, € 73. E por aí vai.
Vale a pena utilizar nas atrações mais caras, como o Palácio de Schönbrunn, o Museu da Sisi, o Albertina, etc.
Outra opção de cartão é o EasyCityPass, que tem transporte público ilimitado + desconto nas atrações. Dá para comprar para 24h, 48h, 72h ou 7 dias.
A título de comparação, o passe de 7 dias ilimitado do transporte que comprei custou € 19,70. Esse cartão EasyCityPass, por sua vez, para 7 dias custa € 35,90 – mas tem os descontos para os pontos turísticos.
O cartão turístico de Viena mais caro é o Vienna PASS porque ele te permite entrar em 90 atrações da cidade + ônibus hop-on hop-off. O Viena PASS de 1 dia custa € 99. O de 2 dias é € 139. O de 3 dias é € 165. E o de 6 dias custa € 199.
Para saber qual cartão faz mais sentido para você ou se o melhor é comprar ingressos separados, só montando o roteiro e calculando tudo.
Internet na Europa
Para conseguir usar o mapa para me deslocar entre um ponto turístico a outro, assim como consultar informações e ingressos, foi vital ter internet no celular durante a viagem.
E a internet que sempre uso nas minhas viagens internacionais é da Holafly.
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Eu expliquei tudo sobre como funciona e como instalar o eSIM neste outro post do blog.
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Seguro viagem Europa
O seguro viagem é um dos documentos obrigatórios para se viajar para a Europa. E a apólice mínima exigida é de € 30 mil. Nem sempre o agente de imigração pede para mostrar quando você chega no país. Mas se ele pedir e você não tiver, pode pode ser deportado de volta para o Brasil. E não queremos isso, né?
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