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Viajar gastando pouco? Confira 6 dicas para economizar na sua viagem

Comida, transporte, passeios, hospedagem... tudo isso gasta muito do seu orçamento. Por isso, veja dicas para diminuir esses gastos!
Comida, transporte, passeios, hospedagem... tudo isso gasta muito do seu orçamento. Por isso, veja dicas para diminuir esses gastos!
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Com o dólar nas alturas, como fazer para viajar gastando pouco? Já dei dicas aqui no blog sobre como comprar passagens aéreas baratas e mostrei no canal sobre como encontrar a melhor hospedagem com o melhor custo benefício para você. Agora, vou falar algumas dicas para você economizar durante a sua viagem. Ou seja, chegou no destino e agora? Como faço para economizar?

Vem comigo que vou te contar!

Confira também todas as dicas no vídeo do Arruma Essa Mala 👇

Antes de mais nada, é bom deixar claro que esse post é sobre DICAS e não sobre REGRAS. Cada pessoa tem a sua forma de viajar e suas prioridades na hora da viagem, além de um orçamento diferente também. Tem gente que consegue organizar o seu dinheiro para só ficar hospedado em hotel, comer na rua sempre, fazer todos os passeios que quiser, entrar em todas as atrações… E tem gente que não consegue ter um orçamento em que caiba tudo isso.

Então é preciso elencar prioridades. E é para isso que esse post existe, para dar dicas de como viajar gastando pouco e economizar, caso seja essa a sua necessidade.

Dito isso, bora começar.

Use o transporte público e caminhe

Existem diversas formas de se viajar gastando pouco. No entanto, essa conta costuma ser inversamente proporcional: se você gasta menos dinheiro, provavelmente vai gastar mais tempo ou terá mais trabalho.

Uma das formas de se economizar durante uma viagem é usar o transporte público e abusar das longas caminhadas. Os valores são MUITO mais baratos do que um táxi ou um app de transporte particular, e andar a pé é de graça.

Isso vale principalmente para cidades. Eu sempre organizo os meus roteiros já com o Google Maps aberto na minha frente, pensando qual o destino final que quero chegar naquele dia e traço uma rota com atrações pelo caminho para fazer tudo a pé, evitando, assim, um vai e vem desnecessário e gastando o mínimo possível com transporte pago.

Para quem sabe andar de bicicleta e gosta, existem várias cidades pelo mundo em que alugar uma bike é de graça. Aveiro, por exemplo, em Portugal. Mostrei no vlog dessa cidade que havia um serviço de bike gratuito. Era só se cadastrar e usar.

Pra quem vai fazer deslocamento entre cidades, existem apps de carona e transporte compartilhado, em que você pode localizar alguém que esteja indo para o mesmo destino que você quer ir, na mesma data que você quer ir, e dividir com ela os valores de combustível e pedágios, se for o caso. É outra forma de economizar e viajar gastando pouco.

Cozinhe e faça marmitas

Outra parte de uma viagem que consome muito dinheiro é a comida. Comer sempre na rua é maravilhoso, mas também pode acabar com boa parte do seu orçamento. Comer em restaurante é caro. Especialmente em países em que a nossa moeda é fraca, como Europa e Estados Unidos.

Nesse caso, ir ao supermercado é a alternativa. Para conseguir cozinhar, no entanto, é preciso estar hospedado em algum lugar que tenha cozinha – um hostel ou um Airbnb, por exemplo. Mas, mesmo se não houver cozinha, você pode preparar sanduíches. Ou comprar refeições prontas em setores específicos.

Na Europa costuma ter bastante opção de saladas, massas e outras refeições frias para serem consumidas na hora.

E, mesmo comprando uma comida pronta de supermercado, que é mais caro do que comprar os insumos e preparar a refeição você mesmo, sairá bem mais barato do que ir em um restaurante.

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Comprar só lanchinhos, como frutas ou snacks mais saudáveis, também pode ajudar no orçamento, já que você consegue segurar a tentação de comer quitutes pelo meio do caminho e também não chega ao restaurante morrendo de fome. A menos que você encontre um buffet livre e seja esse o objetivo. Mas, acredite, buffets livres não são tão comuns assim fora do Brasil.

Saiba os dias e horários gratuitos das atrações

O que também faz um viajante gastar bastante são as atrações e os passeios. É inevitável. Se você vai viajar, é praticamente certo que você vai entrar em algum lugar que cobra ingresso ou fará algum passeio que é pago. Mas, mesmo assim, em locais pagos, é possível economizar.

Museus, por exemplo. Boa parte dos museus, seja no Brasil ou pelo mundo, contam com algum dia de entrada gratuita ou algum horário em que seja gratuito. Então, basta pesquisar os museus que você quer conhecer quando estiver organizando o seu roteiro e encaixar a ida no horário ou no dia que for de graça. É uma excelente forma de viajar gastando pouco.

Mas é importante salientar que, assim como você, todo mundo quer economizar também. Sendo assim, dias ou horários de graça costumam ter MUITO mais gente. E, dependendo, a experiência pode acabar ficando um pouco comprometida.

Quando fui para Madrid, por exemplo, visitei o Museu do Prado no horário gratuito – que são as duas últimas horas antes do fechamento. Só que eles só abrem a catraca para quem está nessa fila, de fato, no horário que começa a ser de graça. E a fila dobrava o quarteirão. Só para conseguir entrar no museu, eu demorei cerca de meia hora. Ou seja, tinha 1h30 pra ver todo o museu. E o Museu do Prado é gigantesco. É impossível ver tudo em 1h30. Impossível, hehe. Foquei, portanto, em conhecer as obras principais e foi isso. Tudo numa correria doida. Mas economizei o valor do ingresso, que, atualmente, é de 15 euros.

Conheça os cartões de descontos para turistas

Outra opção para economizar em atrações é ver se a cidade que você vai visitar conta com cartão de descontos. Nem sempre esse cartão vai valer a pena de fato. Mas, às vezes, vale muito. Como foi o caso do Lisboa Card, que já falei em outro post aqui do blog. Para comparar, dê uma olhada também no post sobre o Porto Card, que me gerou economias, mas bem menos do que o concorrente da capital.

Para o caso desses cartões, é importante definir um roteiro, saber o que se quer conhecer e daí entrar no site desses cartões, ver o que eles oferecem e calcular quanto se gastaria sem o cartão e com o cartão e ver se, de fato, para o seu caso e para o que você quer conhecer, vale a pena.

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Conhecer os cartões de descontos para turistas é uma ótima alternativa (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)

Escolha um Free Walking Tour

Os Free Walking Tours também são alternativas bem mais em conta para se conhecer as cidades. Esse estilo de passeio existe nos principais locais do mundo, inclusive no Brasil. E é um dos queridinhos de quem precisa viajar gastando pouco.

Além dos tours clássicos, que normalmente acontecem nos centros históricos contando a história daquela cidade e daquele país, existem tours temáticos, que podem ser basicamente sobre qualquer coisa: esportivo, cultural, artístico, enfim. Basta pesquisar também e ver quais opções existem no local que você vai visitar.

Lembrando que, embora tenha ‘free’ no nome, esses tours não são ‘free’ de fato, porque você tem de pagar uma gorjeta ao fim. Esse valor é variável, não é fixo, e depende muito de quanto tempo durou o tour, quantas pessoas tinham participando, etc. Alguns guias sugerem um valor, outros não. Então depende muito e vai também um pouco do teu feeling lá na hora.

Mas lembre-se de que esse é o trabalho do guia e ofereça um valor justo. Também não dê uma de malandro, fazendo o tour e depois indo embora sem pagar nada.

Troque horas de trabalho por hospedagem e outras vantagens

A última dica desse post é utilizar plataformas em que é possível trocar algumas horas de trabalho por hospedagem. Confira o post em que explico como funciona a Worldpackers, uma dessas principais plataformas.

Para quem tem um pouco mais de tempo em uma viagem e pode ficar umas duas semanas, pelo menos, em um mesmo local, é uma excelente forma de economizar, uma vez que você não irá pagar pela hospedagem. Na maioria dos casos, é oferecido também, pelo menos, uma das refeições – normalmente o café da manhã.

Além disso, várias vagas oferecem outras vantagens, como descontos em tours, transfer de ida e volta ao aeroporto, etc.

Ou seja, se você estiver com a grana curta pra viajar, pode trabalhar três, quatro horas por dia e não gastar nada com hospedagem e quase nada com comida.

Me contem nos comentários quais dessas dicas vocês já colocam em prática e quais vocês passarão a colocar para viajar gastando pouco!

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Trocar horas de trabalho por hospedagem é uma forma de viajar gastando pouco (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)

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Olá! Eu sou a Jessica. Jornalista, vegetariana e uma apaixonada por fotos e viagens. Por isso, criei o Arruma Essa Mala, para compartilhar tudo isso com vocês :)

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