Dresden é uma das cidades mais bonitas da Alemanha. E pasmem: ainda não é tão explorada pelos turistas estrangeiros. Essa joia do barroco e do rococó teve seu centro histórico praticamente todo destruído durante a Segunda Guerra – e muita coisa só foi reconstruída após a reunificação alemã, na década de 1990.
Capital do estado da Saxônia, tem pouco mais de 550 mil habitantes. Além disso, fica a mais ou menos 2h de distância de Berlim e 1h40 de Praga, na República Tcheca. Sendo assim, também pode ser uma boa cidade para integrar na sua eurotrip.
Eu amei conhecer Dresden, uma das cidades que mais gostei de toda a viagem pela Alemanha. Por isso, neste post vou te contar tudo sobre ela. Onde fica, como chegar, quantos dias ficar, onde se hospedar, história e o que fazer por lá.
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Onde fica Dresden
Dresden é a capital do estado da Saxônia, numa área mais central da Alemanha e ao leste, perto das fronteiras com República Tcheca e Polônia.
Em virtude da sua proximidade com Berlim (190km e cerca de 2h de viagem), muita gente aproveita para fazer um bate e volta. No entanto, eu recomendo dormir pelo menos uma noite em Dresden.
Também dá pra juntar Dresden como uma viagem à Praga, visto que ficam igualmente próximas (150km e 1h40 de deslocamento).
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Como chegar a Dresden
Dresden é uma cidade grande, capital de um estado. Sendo assim, é muito fácil chegar até lá. Basta você decidir qual tipo de transporte quer usar: trem, avião, ônibus ou carro.
Não existe voo direto do Brasil para Dresden. Você até vai encontrar passagens aéreas com escalas em outras cidades, mas o preço é muito mais alto e não vale a pena.
Sendo assim, o melhor é comprar a passagem do Brasil para uma das cidades próximas a Dresden. Dentro da Alemanha, os valores mais em conta são para Frankfurt, Munique e Berlim. Além disso, como falei no tópico anterior, Praga também fica bem perto, então pode ser uma alternativa.
Aí a partir dessas cidades, você compra a sua passagem para Dresden. Os preços são bem variáveis entre trem e avião, então vale a pena fazer os comparativos pra ver o que compensa para você ou não.
Eu fui para Dresden de trem a partir de Munique. Foram 4h45 de viagem e a passagem custou €47,90. Se tivesse feito o mesmo trajeto de avião, teria custado uns €80 a passagem e 1h o voo.
No entanto, sempre importante lembrar que aeroportos ficam longe dos centros e demora de 30 a 1h de deslocamento até eles. Enquanto que os terminais de trem sempre ficam localizados nos centros das cidades europeias. Então não esqueça de contabilizar esse tempo também para ver o que vale a pena pra você ou não.
Passagem aérea para a Alemanha
Na hora de comprar a sua passagem aérea para a Alemanha, pesquise pelas cidades com os maiores aeroportos e maior fluxo de passageiros. Dessa maneira, o preço das passagens tende a ser mais barato.
Na Alemanha, por exemplo, o maior aeroporto é o de Frankfurt. E foi justamente por essa cidade que entrei no país. Além disso, Munique e Berlim (as duas mais turísticas) também costumam ter bons preços.
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Por que visitar Dresden?
Há vários motivos para visitar Dresden, mas citarei dois que foram os que me motivaram a ir até lá. O primeiro deles é a arquitetura, especialmente do centro histórico. É tudo especialmente lindo, em estilo barroco e super rebuscado.
Por ter sido a sede da monarquia da Saxônia por séculos, há o Residenz e o Zwinger, dois palácios onde essa galera toda morava. Então você já pode imaginar a chiqueza, né? hehe
Já o segundo motivo diz respeito a sua história recente. Dresden foi a cidade mais duramente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial. Seu centro histórico ficou praticamente todo destruído.
E é muito louco caminhar pelas ruas e ver as construções. Muitas delas reutilizaram blocos de pedra dos prédios originais. No entanto, como vocês podem imaginar, esses blocos são pretos em virtude do tanto de fogo que pegou na cidade à época.
Um exemplo é essa foto abaixo, da Frauenkirche. Todos esses blocos pretos no meio dos blocos amarelados são originais da igreja que ruiu em 1945.
História de Dresden: da monarquia à Segunda Guerra e domínio soviético
Dresden foi governada por séculos pela mesma família. A casa Wettin se estabeleceu oficialmente na cidade em 1485, mas já governava a Saxônia desde o século XII.
Essa dinastia, inclusive, é retratada no famoso Fürstenzug, um mural de 102 metros de comprimento que fica no centro histórico. O primeiro sujeito ali representado é de 1127.
Mas foi com o príncipe-eleitor Augusto, o Forte, que Dresden se tornou o grande polo cultural que é até hoje. Ele mandou construir muitos dos prédios icônicos que existem no centro, como o Zwinger, o Residenz, a Frauenkirche e a Hofkirche.
A Monarquia durou na Alemanha até 1918.
Segunda Guerra e o bombardeio dos Aliados
Entre os dias 13 e 14 de fevereiro de 1945, a poucos meses do fim da Segunda Guerra Mundial, ocorreu o “Bombardeio de Dresden”, um episódio que que gera debates até hoje, visto que muitos questionam a necessidade dessa destruição por parte dos Aliados.
Como resultado, 25 mil pessoas morreram (a maior parte civis), e o centro da cidade foi totalmente destruído.
Segundo um relatório do próprio Estados Unidos, em 1953, 23% das edificações industriais e 50% das residências da cidade foram destruídas nesse bombardeio.
Os americanos e os ingleses, por sua vez, justificaram o ataque porque Dresden ficava a 250km do local onde a Alemanha se defendia do avanço militar da União Soviética. E, que, portanto, o bombardeio ajudaria as tropas soviéticas e forçaria uma movimentação dos nazistas. Além disso, de que Dresden era um grande centro industrial, produzindo munições, peças de aviões e outros suprimentos de guerra.
Quem questiona a necessidade de um ataque tão brutal, por outro lado, diz que Dresden não era tão potente industrialmente, não. Que não produzia nada desses armamentos de guerra e que se tratava apenas de uma cidade com espírito cultural.
O fato é que Dresden foi destruída, e é possível ver essa fase da sua história em vários locais, a começar pelas próximas construções, além de memoriais.
Guerra Fria e a dominação soviética
Com o fim da Segunda Guerra, a Alemanha foi toda dividida entre as quatro potências dos Aliados. Parte ficou com os Estados Unidos, parte sob o domínio da França, parte com a Grã-Bretanha e parte com a União Soviética.
E Dresden era uma das cidades que estava do lado soviético da Alemanha.
Também é possível ver resquícios desse período da história ao caminhar por Dresden. O Kulturpalast (Palácio da Cultura), por exemplo, é um dos prédios construídos pelo governo comunista em 1969. É muito interessante ver a diferença arquitetônica, do rococó do período real até o modernismo sóbrio do período soviético.
Quantos dias ficar em Dresden
Eu recomendo ficar pelo menos dois dias em Dresden para poder ver os principais atrativos turísticos com relativa calma.
Ficando apenas um dia, você vai ter de correr pra ver apenas o centro histórico e perderá a oportunidade de cruzar o Rio Elba e ver o lado “moderno” de Dresden. Além disso, com pelo menos dois dias você pode curtir mais o clima da cidade como um local.
Por outro lado, vale frisar que Dresden conta com vários museus. Alguns deles, como a Pinacoteca dos Antigos Mestres, é bem famoso e conceituado. Sendo assim, se você gosta de visitar museus e pretende inclui-los na sua visita, pode adicionar mais um dia em Dresden.
Seguro viagem obrigatório para a Europa
O seguro viagem é um dos documentos obrigatórios e que você precisa ter para poder entrar na Europa. Todos os países signatários do Acordo de Schengen (a Alemanha é um deles) exigem uma apólice mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares.
Além disso, o seguro viagem lhe garante indenização em problemas com bagagem (caso danificada e/ou extraviada) e companhias aéreas (como atraso e/ou cancelamento de voo).
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Como montar um roteiro por Dresden
Todos os principais atrativos turísticos de Dresden se concentram em duas regiões: a Altstadt, que é o centro histórico, e a Neustadt, que á “cidade nova”. Essa área fica cruzando o Rio Elba.
Se você não se importa de caminhar, dá pra conhecer tudo a pé. As maiores distâncias ficam a 2,5km a 3km.
Caso você não queira, pode facilmente pegar o bonde (que é tipo um VLT). Ele para em todos os atrativos turísticos de Dresden.
Sendo assim, recomendo dedicar um dos dias pra circular pelo centro histórico. Ou seja, a Altstadt. Vá ao Residenz, Zwinger, Frauenkirche, Neumarkt, Altmarkt, Brühlsche Terrasse, etc.
No segundo dia, atravesse a Augustusbrücke e vá para o outro lado do Rio Elba. Conheça a famosa leiteria Dresdner Molkerei Gebrüder Pfund, o centro artístico Kunsthofpassage, a arte de rua e barzinhos da Alaunstraße, etc.
Eu ainda juntei no meu segundo dia por Dresden o Großer Garten, que fica ao lado da Altstadt e é um parque bem famoso e frequentado pelos locais.
Por fim, caso você tenha um terceiro dia em Dresden e vá visitar os museus, saiba que a maior parte se concentra na própria Altstadt. Então dedique dois dias da sua viagem pra essa região.
O que fazer em Dresden: Altstadt
A Altstadt é toda a área “antiga” de Dresden, onde fica o centro histórico. Além disso, é onde está a estação central de trem de Dresden (Hauptbahnhof) e o Großer Garten, a mais ou menos 1,5km de distância.
Os principais atrativos turísticos de Dresden estão concentrados na Altstadt. Confira a seguir alguns deles.
Altmarkt
Dresden conta com duas praças principais. A mais antiga delas é a Altmarkt, onde hoje acontecem os famosos Mercados de Natal. Ao redor, fica a Kreuzkirche e vários comércios.
Atravessando a rua, você chegará ao Kulturpalast (Palácio da Cultura), construído em 1969 durante o período da Guerra Fria. E, como já mencionei no tópico sobre história de Dresden, a cidade estava do lado soviético nesse período.
Por isso, o Kulturpalast é um excelente local pra você ver essa diferença de arquitetura.
A entrada é gratuita, costuma ter algumas exposições nos salões, tem também um bar e uma biblioteca. Já para os espetáculos (normalmente de orquestras), tem cobrança de ingresso. Se você pensa em assistir algo, vale conferir o calendário de eventos no site.
Neumarkt
A Neumarkt, por sua vez, é a segunda praça de Dresden. Foi uma das primeiras áreas da cidade a ter povoamento, mas ficava do lado de fora das muralhas. Foi só com a expansão de Dresden, em 1530, que a Neumarkt foi oficialmente incorporada e recebeu esse nome de “Novo Mercado”.
É na Neumarkt que fica uma das construções mais emblemáticas de Dresden: a Frauenkirche. Essa igreja luterana tem uma estátua de Martinho Lutero na frente e um enorme bloco de pedra na lateral, como um memorial pela destruição da Segunda Guerra. Esse bloco era da igreja original e caiu de uma das torres.
Como a Frauenkirche conseguiu sobreviver de pé a dois dias de bombardeios em 1945, ela serviu de abrigo pra muita gente. No entanto, no terceiro dia, ela ruiu.
O acesso a ela é gratuito e no subsolo tem um memorial muito interessante que conta essa história. Também dá pra subir no domo e ter uma vista panorâmica de Dresden, mas aí tem cobrança de ingresso: 10 euros.
Quando visitei Dresden, ainda tive a sorte de ter uma feirinha super tradicional rolando na Neumarkt. Várias banquinhas de comida tradicional, bandinha alemã, muitos locais curtindo… Gostei tanto que almocei os dois dias por lá!
Residenz
O Residenzschloss foi a sede da corte de Dresden do século XVI até o fim da monarquia na Alemanha, em 1918. A construção é de estilo renascentista e hoje em dia é um museu-palácio.
Além disso, lembra que falei do Augusto, o Forte, o príncipe-eleitor por tornar Dresden o que é hoje? Ele reconstruiu o Residenz depois de um incêndio ter destruído quase tudo em 1701.
O local tem mais de 500 salões e quartos. E, com a reconstrução do pós-Guerra, muitos museus com as Coleções de Arte do Estado que existiam em Dresden acabaram “se mudando” para lá. Atualmente, são cinco. E as exposições variam desde mobiliário a obras de arte, moedas, joias e armaduras.
- Horário de funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h; ou seja, terça-feira fica fechado.
- Ingresso: 14 euros por pessoa
Zwinger
Basta cruzar a rua do Residenz para chegar até o Zwinger, outra construção feita por Augusto, o Forte. Neste outro post do blog só sobre o Zwinger, eu conto toda a história desse lugar com detalhes.
Mas, em resumo, depois de conhecer o Palácio de Versalhes num tour pela França, esse monarca decidiu que queria algo tão grandioso assim para ele em Dresden.
Então o Zwinger sediou muitos eventos da corte, especialmente no seu pátio.
Hoje em dia, é possível acessar gratuitamente. Tem ainda um café em uma das torres e três museus (entrada mediante pagamento de ingresso). Um deles é o principal de Dresden: a Pinacoteca dos Antigos Mestres. Tem ainda o Museu de Porcelana e o Museu de Matemática e Instrumentos Físicos.
É definitivamente um dos lugares mais lindos de Dresden e que você precisa conhecer!
Theaterplatz
Do lado do Zwinger fica a Theaterplatz. No seu centro fica uma estátua do rei saxão Johann von Sachsen. Em um dos seus extremos está a Ópera de Dresden (Semperoper) e do outro lado fica a Hofkirche, a igreja católica.
Para visitar a Ópera, precisa comprar um tour guiado (13€) ou assistir a um espetáculo por lá (preço variável). Garanta o seu ingresso para o tour aqui e evite filas!
A Hofkirche, por sua vez, tem acesso gratuito.
Ela foi construída também por Augusto, o Forte, quanto ele precisou se converter ao catolicismo para poder ser também Rei da Polônia. Dresden, por sua vez, era de maioria protestante.
Fürstenzug
Entre a Hofkirche (igreja católica) e a Frauenkirche (igreja protestante) tem uma rua chamada Augustusstraße. E no muro dessa rua fica o Fürstenzug, um mural de 102 metros de comprimento que conta a história da dinastia Wettin.
Foi essa família que governou a Saxônia do século XII até o século XX.
Inicialmente, o mural foi feito em ‘sgraffito’, uma técnica de decoração que consiste em aplicação de camadas de gesso. Mas como a arte estava desbotando muito rápido, no início do século XX, mudaram para 24 mil azulejos de porcelana.
Além disso, estão representados na obra 35 marquês, eleitores e reis, assim como 59 cientistas, artistas, artesãos e agricultores.
Brühlsche Terrasse
Agora caminhando em direção ao Rio Elba, você chegará ao Brühlsche Terrasse. Trata-se de um terraço que fazia parte das antigas fortificações de Dresden.
Ao longo do percurso – que é super agradável de ficar caminhando -, há alguns museus e prédios importantes. Como o Kunsthalle im Lipsiusbau, que é um museu de arte, e o Kunstakademie, que é uma academia de arte e tem um belíssimo domo de vidro.
Na parte de baixo do Brühlsche Terrasse fica a orla do Rio Elba propriamente. É a partir da Terrassenufer que saem os passeios de barco.
#DicaArrumaEssaMala: os barcos têm a parte superior, em que a vista é mais agradável, e a parte inferior, que é coberta. Vale a pena chegar ao local de embarque com uns 30 minutos de antecedência pra pegar o melhor lugar. Os passeios duram, em média, 1h30 e custam a partir de €21. Aproveite e compre AQUI o seu passeio de barco pelo Rio Elba!
Großer Garten
O Großer Garten não fica bem no centro histórico de Dresden, mas ainda está no Altstadt. E justamente por não ficar no miolo turístico, muita gente deixa de conhecê-lo.
Até o palácio que fica no meio do parque, dá mais ou menos 2,5km a partir da Frauenkirche.
Esse é um passeio bem local. Muitos moradores usam o parque pra se exercitar, andar com os cachorros, brincar com as crianças, etc. É um clima bem legal pra fugir daquela viagem 100% só turista.
O Großer Garten tem 1,8 km² e foi criado em 1676 a mando de Johann George III, o então eleitor da Saxônia. A partir de 1814, se tornou um parque público.
Originalmente, o parque ficava do lado de fora das muralhas da cidade. Já no século XIX, o zoológico e o Jardim Botânico foram anexados à área.
Além disso, pra quem quiser economizar as pernas na caminhada, um trenzinho opera no parque de abril a outubro. Custa 4€ por pessoa, e não funciona nem segunda, nem terça.
O parque fica aberto o ano inteiro, o dia inteiro. E é gratuito. Já o palácio só pode visitar mediante registro prévio ou como convidado de eventos.
O que fazer em Dresden: Neustadt
A Neustadt é a “cidade nova” de Dresden. É a região mais moderninha, como a gente está acostumado em cidades grandes ao redor do mundo. Tem bastante prédio, comércio, apartamentos…
Além disso, há muitos bares e locais para sair à noite.
E uma curiosidade legal sobre Neustadt é que tem bastante arte de rua. A inspiração veio após a queda do Muro de Berlim, quando rolou um boom artístico na capital.
Dresden, então, se inspirou para dar nova vida à cidade, com vários grafites, intervenções artísticas, pinturas, etc.
Alaunstraße
A Alaunstraße é uma das principais ruas da Neustadt. É nela que você vai encontrar bastante dessa arte de rua que falei. Além disso, pra quem curte um barzinho e sair à noite, há várias opções por lá.
Eu não cheguei a sair à noite nessa região, passei apenas durante o dia. Mas mesmo no fim da tarde já estava bem cheio de gente.
Kunsthofpassage
O Kunsthofpassage liga a Alaunstraße 70 com a Görlitzer Straße 21-25 e trata-se de cinco pátios com designs diferentes. Tem lojas, cafés, restaurantes e galerias.
Esse projeto artístico é intitulado “Pátio de Elementos” (Hof der Elemente) e exibe talentos artísticos de jovens locais que também são residentes nos apartamentos ao redor.
Um dos prédios mais famosos é esse azul da foto. Ele tem um encanamento de “som” para escoar a água da chuva. Conforme a água vai passando, vai gerando um som diferenciado, hehe.
Dresdner Molkerei Gebrüder Pfund
Outro lugar que vale a pena visitar em Neustadt é a “mais linda leiteria do mundo”, como eles mesmos se denominam. A Dresdner Molkerei Gebrüder Pfund foi fundada em 1880, e a loja é toda revestida de azulejos pintados à mão em estilo neo-renascentista.
Visto que se trata de uma leiteria, o que eles vendem por lá é leite e seus derivados – como queijos.
Mesmo que você não pretenda comer ou comprar nada, vale a pena dar uma passadinha pra apreciar a arquitetura, que é belíssima!
- Horário de funcionamento: de segunda à sábado, das 10h às 18h; domingos e feriados, das 10h às 15h.
Onde ficar em Dresden
Visto que os principais atrativos turísticos de Dresden se concentram no centro histórico e no começo da Neustadt, essas são as melhores localizações para ficar hospedado.
Há várias boas opções de hotéis nessa região. Já para quem quer economizar, os hostels podem ser uma boa opção. Os melhor avaliados ficam na Neustadt, como o Hostel Lollis Homestay Dresden e o Hostel Mondpalast.
O hotel em que eu me hospedei foi o Cityherberge. Ele atendeu a todas as minhas necessidades com conforto e limpeza com um preço justo. Paguei €107,80 para duas diárias com duas pessoas. No post de hospedagem em Dresden, eu dei o meu relato completo. Você pode conferir aqui!
Além disso, outras boas opções de hotéis para ficar em Dresden são:
- Star G Hotel Premium: a partir de €63 para duas pessoas
- INNSiDE by Meliá Dresden: a partir de €77 para duas pessoas
- Moxy Dresden Neustadt: a partir de €74 para duas pessoas
- Townhouse Dresden: a partir de €88 para duas pessoas
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4 comentários em “Dresden: o que fazer, como chegar, onde ficar e mais sobre a capital da Saxônia”
Perfeito! Irei em Maio 23 com irmão pra Dresden e amei suas dicas, vou fazer uns vlogs também e muitas fotos, salvei no maps os pontos que vc citou. Agradeço demais. Abraço Dre CWB.
Boaaa! Aproveita! Dresden foi uma das cidades que mais gostei na Alemanha 🙂
Boa tarde. De onde vc tirou aquela foto , vista noturna do centro histórico? Qual o local exato, pois quero uma igual,kkk. Estou indo em junho. Adorei suas dicas. Apesar de fazer só um dia em Dresden, mas vai dar para conhecer. Desde já agradeço
do outro lado do rio 🙂 só atravessar a ponte. dá uma olhadinha nos vídeos que vai ficar mais fácil de você identificar!