A Ilha de Paquetá, RJ, é um bairro localizado no meio da Baía de Guanabara. É um local com clima tão diferente da “cidade grande”, que nem parece Rio de Janeiro. Mas é.
E é justamente por esse clima de cidade do interior que vale a pena a visita. Tirando a região bem central do bairro, de resto, é tudo muito silencioso e calmo. Você pode caminhar tranquilamente pela orla e pelas ruazinhas internas.
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Segundo a Riotur (o órgão de turismo da Prefeitura do Rio), atualmente, moram cerca de 4,5 mil pessoas na Ilha de Paquetá.
Se o seu objetivo é só conhecer a ilha mesmo, um dia é o suficiente para ver tudo. Você pode pegar a barca de manhã cedo e voltar à noite. Agora, se quiser mais tempo para relaxar e curtir o silêncio da região, você pode também se hospedar por lá.
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Como chegar
Como o próprio nome indica, trata-se de uma ilha. Portanto, você só consegue chegar por meio aquático. A melhor forma é com o transporte público de barcas do Rio de Janeiro, operado atualmente pelo CCR Barcas.
No site deles, você consegue consultar todos os horários de saída e de retorno ao Rio. Não vá sem ter olhado os horários antes e ter se programado, pois em alguns momentos do dia o intervalo de saída pode chegar a três horas!
Atualmente, o valor da passagem é de R$ 6,10 por trecho. Com o bilhete único, fica R$ 5,15.
As barcas saem da Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, próximo à Alerj.
O trajeto até a Ilha de Paquetá, RJ, é uma atração a parte, uma vez que vamos vendo a baía, a ponte Rio-Niterói, etc. Inclusive, nas janelas da frente ficam lotadas de pessoas admirando a paisagem e tirando fotos.
Dentro da barca há banheiros e vendedores ambulantes (embora haja várias placas dizendo que é proibido o comércio dentro do transporte…).
O que fazer na Ilha de Paquetá
A Ilha de Paquetá, RJ, é um lugar para você caminhar e curtir a tranquilidade do local (a menos que você vá no Carnaval, quando um bloco muito tradicional acontece por lá, hehe).
A vista da Baía de Guanabara é incrível, e é uma pena que seja tão poluída (ou seja, nem um pouco recomendado entrar na água). Se fosse limpa, seria um excelente espaço para se curtir, especialmente com crianças, já que a água é super calminha.
Algumas ruas internas têm casinhas coloridas e fotogênicas, caso você goste de tirar foto. Há também vários grafites e murais nos muros. Na Praia José Bonifácio, tem pedalinhos. Existem restaurantes e bares por toda a orla.
As lendas de Paquetá
A Ilha de Paquetá, RJ, tem uma série de lendas e, por isso, alguns atrativos em especial.
👉 Uma delas diz respeito à “Maria Gorda”, uma árvore baobá de origem africana que ninguém sabe exatamente como foi parar na ilha. Na sua base, há uma placa indicando que quem a abraçar, terá sorte por longo prazo.
“Sorte por longo prazo a quem me beija e respeita. Mas sete anos de atraso a cada maldade a mim feita”.
A árvore é de 1627 e tem tempo de vida estimado em 1500 anos. Ou seja, pode ir visitar Paquetá à vontade, que a baobá seguirá por lá, hehehe.
👉 Outra lenda é a da Ponte da Saudade, que leva esse nome em homenagem ao escravo João Saudade. Diz que ele ia à ponte todos os dias para rezar por um reencontro com a sua família, que ficou na África.
A Ponte da Saudade ainda é um local legal para fotos, além de ser um dos principais pontos da ilha para se curtir o pôr do sol.
👉 Ao lado da Ponte da Saudade, existe a Pedra dos Namorados. Diz a lenda que você precisa atirar três pedrinhas, de costas, em direção ao seu topo. Se ao menos uma delas não cair na água, significa que o seu amor é correspondido e eterno.
Eu fiz o teste e flopei, hahaha Caiu tudo na água! (confere no vídeo no começo deste post)
👉 Já o Poço de São Roque tinha, segundo a lenda, águas milagrosas, que curaram uma úlcera na perna de D. João VI. O poço fica ao lado da Capela de mesmo nome.
Um pouquinho de história
A principal praia da Ilha de Paquetá, RJ, se chama José Bonifácio em homenagem ao patriarca da independência, que morou ali entre 1830 e 1838. Na orla da praia, existe a sua casa (que, pelo menos quando eu visitei, não era possível entrar), com uma placa indicativa.
Existe também na ilha o Solar d’El Rey, que é o nome dado ao imóvel que abrigava D. João VI sempre que ele ia a Paquetá para descansar. O casarão é tombado pelo Iphan em 1938. Hoje, deveria ser uma biblioteca pública, mas está tudo abandonado e em péssimo estado de conservação 🙁
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