Um dos destinos preferidos entre os paulistas e demais brasileiros, especialmente quando chega o inverno e dá aquela vontade de curtir a serra e comer um bom fondue, Campos do Jordão tem atrações para todos os gostos. Por isso, neste post, vou selecionar algumas atrações imperdíveis e o que fazer em Campos do Jordão.
A cidade fica na Serra da Mantiqueira, no interior do estado de São Paulo, a 173km da capital. Com uma altitude de 1628 metros, é o mais alto município brasileiro, considerando a altitude da sua sede.
Fiquei dois dias por lá e, no terceiro, segui para São Bento do Sapucaí, onde fiz a trilha da Pedra do Baú (veja tudo aqui). Partiu?
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Vila Capivari
Vamos começar pelo lugar mais tradicional nas listas de o que fazer em Campos do Jordão. Aliás, pensa-se que toda a cidade é como este bairro nobre, mas não!
A Vila Capivari é o local onde você vai encontrar as tradicionais casinhas em estilo europeu, especialmente alemão. É lá onde ficam os melhores restaurantes, bares, lojinhas… O clima é super gostoso e ideal para um passeio à noite, quando costuma ficar mais movimentado.
Porém, se você quiser consumir na Vila Capivari, prepare-se para desembolsar uma graninha, pois os restaurantes não são lá dos mais baratos.
Teleférico
O teleférico de Campos do Jordão é o primeiro construído no Brasil, em junho de 1970. Ele sai do Parque no Capivari e sobe até o Morro do Elefante. O passeio, porém, não dura mais do que uns 5 minutos.
O valor de ida e volta é de R$ 34, e o bilhete só pode ser comprado no dia do uso. O pagamento pode ser feito em dinheiro ou cartão de débito ou crédito.
O funcionamento é de quarta a segunda-feira (fecha às terças), das 10h às 17h.
Morro do Elefante
O Morro do Elefante fica a 1800 metros de altitude e, do mirante, tem-se uma visão panorâmica da Vila Capivari e parte das Vilas Abernéssia e Jaguaribe.
Além da vista, há pequenas tendas de artesanato e souvenirs.
Para quem não quiser gastar com o teleférico, dá para chegar ao Morro do Elefante de carro (estacionamento na rua) ou a pé (é uma boa subidinha).
Museu Felícia Leirner
Felícia Leirner é uma artista polonesa que viveu no Brasil a partir de 1927 até sua morte, em 1996. O museu existe desde 1978 e reúne esculturas em bronze, cimento branco e granito.
O interessante do espaço é que as 85 obras estão espalhadas por uma área de Mata Atlântica de 35 mil m² de extensão. Sendo assim, é uma boa pedida para caminhar pela natureza e apreciar a arte. Também há alguns pontos com vista para a vegetação da região.
No local também existe o Auditório Claudio Santoro, onde acontece o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
O ingresso custa R$ 10, e a visitação é de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.
Pico do Imbiri
Aos que querem uma bela vista da Serra da Mantiqueira, o Pico do Imbiri é uma boa pedida. O local é um mirante e fica próximo do centro, cerca de 4km. Não é dos locais mais conhecidos por quem visita a cidade e, justamente por isso, recomendo colocar na sua lista de o que fazer em Campos do Jordão.
Dá para subir a pé, mas o ideal é ter um carro, pois a subida é bem íngreme. Cuidado para o seu tipo de carro, pois na parte de final da estrada até o topo é uma estrada de chão bem esburacada. Se tiver chovido nos dias anteriores, a chance de a estrada estar ainda pior é enorme. Então… cuidado!
Horto Florestal
Se você gosta de trilha e de natureza, reserve pelo menos um dia inteiro para conhecer o Horto Florestal. Criado em 1941, o parque abrange uma área de 8,3 mil hectares, ocupa 40% da área do município e é administrado pelo governo do estado de São Paulo.
Lá dentro tem lancheria, restaurante e lojinha, que comercializa até artigos de “emergência”, como protetor solar. Também tem uma empresa que faz esportes de natureza, como tirolesa e arvorismo, além de aluguel de bicicletas.
O entrada custa R$ 15 por pessoa, e o horário de funcionamento é das 9h às 16h, sendo possível sair até às 17h. Abre todos os dias.
Além disso, existem quatro trilhas no Horto Florestal, cada uma como uma dificuldade diferente.
Horto Florestal: trilha da Cachoeira
A mais fácil é a Trilha da Cachoeira, com extensão ida e volta de 4,7km e tempo estimado de percurso de 2h. Ela é de nível fácil pois é apenas uma reta e o terreno é todo plano. Ao final, chega-se na Cachoeira da Gargalhada (foto abaixo).
Horto Florestal: trilha dos Campos e do Rio Sapucaí
A que eu achei mais difícil foi a Trilha dos Campos (foto abaixo à direita), com extensão de 3km e tempo estimado de percurso de 1h30. Mas ela tem bastante subida, então cansa. Além disso, há várias áreas de mato aberto, então é bom caprichar no protetor solar.
Já a mais “sem graça”, na minha opinião, foi a Trilha do Rio Sapucaí (foto abaixo à esquerda), pois é a que oferece menos vistas panorâmicas, e o tal rio Sapucaí quase não se vê. Em termos de esforço físico, ela é intermediária entre a da Cachoeira e a dos Campos. Ela tem basicamente a mesma quilometragem da dos Campos, porém não tem tanta subida.
Horto Florestal: trilha das Quatro Pontes
Já a Trilha das Quatro Pontes, quando fui, estava fechada devido às chuvas dos últimos dias, então não pude fazer. Mas, antes de chegar no estacionamento onde você deixará o seu carro (caso vá com um), existe uma das pontes suspensas e ela estava aberta. Certamente é uma atração divertida para crianças! (foto abaixo)
Além disso, eu almocei no Restaurante Dona Chica, que fica dentro do parque, pois eles têm opções veganas e vegetarianas, além de um preço honesto. O lugar é super agradável e, do lado, existe um lounge de descanso, com redes e puffs para deitar.
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