Fiz uma viagem de carro por Portugal e decidi aproveitar para conhecer duas cidades que ainda não conhecia na Espanha: Sevilha e Córdoba. Saí de Sintra e fui até o país vizinho antes de regressar e devolver o carro alugado (saiba tudo sobre alugar carro e dirigir por Portugal e Espanha) em Lisboa, minha última cidade da viagem.
Saí cedo de Sintra e dirigi (na verdade, quem dirigiu foi o meu namorado, eu só fui co-pilota, hehe) a manhã inteira até Sevilha. Como o fuso horário, na Espanha, é de uma hora na frente, acabei “perdendo” uma hora de passeio pela cidade.
Mas fui preparada para isso. Levei um lanchinho já pronto no carro que comi no caminho. Assim, além de economizar na comida para o almoço, ainda ganhei tempo para conhecer mais a cidade!
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Dia 1
Cheguei em Sevilha por volta das 14h. Minha primeira parada foi na Plaza de España (ou Praça de Espanha), atração gratuita e imperdível! Ela fica no Parque de María Luisa, que também aproveitei para dar uma caminhada e conhecer. Saiba tudo sobre a praça aqui!
Depois, fui caminhando pelas ruas ao redor, onde acabei descobrindo o prédio super bonito da Casa de la Ciencia (Museu de Ciência) e o Palácio de San Telmo, que, hoje, é sede do governo da Andaluzia.
Na orla do rio Guadalquivir está a Torre del Oro, construída no século XIII. Ela tinha a função de vigilância, de maneira a evitar possíveis invasões pelo rio. Hoje, é um museu naval e precisa pagar 3€ para poder visitar. Eu não achei que valia a pena entrar, então só apreciei por fora mesmo.
A orla do rio Guadalquivir, aliás, é um passeio legal para se fazer. Do rio saem vários passeios de barco. Eu fui caminhando até a Ponte de Triana (ou Ponte Isabel II) e a cruzei.
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Logo depois de atravessá-la, você logo vai avistar o Mercado de Triana, um local bem tradicional da cidade, mas que é melhor para conhecer pela manhã, quando estão abertos os comércios de frutas, verduras, carnes, etc… À tarde e à noite só abrem alguns cafés e bares. Eu aproveitei um café/doceria super simpático para comer um palmier de chocolate (na minha terra, é mais conhecido como ‘orelha de macaco’, hehe). Custou 1€ só e ajudou a segurar a fome até a hora da janta.
Depois de sair do Mercado, segui caminhando pela Calle San Jacinto, onde há uma infinidade de bares e restaurantes. Claro que os bares mais tradicionais são os de tapas, já que se trata de uma das comidas da Espanha e a área é super turística.
No entanto, o local onde escolhi para jantar foi na Calle Betis, bem na beira do rio Guadalquivir. Como ia ficar pouco tempo na Espanha, claro que escolhi o mais clichê possível: tapas vegetarianas e sangria 🥣🍷.
Dia 2
Dediquei o segundo dia em Sevilha para conhecer as atrações pagas da cidade. Fui logo para o Real Alcázar, bem cedo, para evitar ao máximo as filas (contei todas as dicas aqui!). Cheguei meia hora antes da atração abri e ainda precisei esperar mais meia hora na fila depois que ela abriu.
Conhecer o Real Alcázar com calma me tomou praticamente a manhã inteira. Sendo assim, saí de lá já louca de fome hehe Antes de encarar a segunda atração, parei num botequinho para comer algo rápido e barato. A comida não tinha absolutamente nada a ver com a Espanha, mas era o mais em conta na região, haha: nachos!
Vale destacar que há um serviço de aluguel de bicicletas em Sevilha, o Sevici. Mas eu não usei.
Depois, mais alimentada, pude seguir para a segunda atração paga (e imperdível!) da cidade: a Catedral de Sevilha. Contei tudo neste outro post como ela funciona, história, preços, horários, etc.
Saindo da Catedral, fui ao Arquivo das Índias (Archivo General de Indias), que fica praticamente ao lado. Esse é um passeio bem rápido, pois o acervo, embora seja enorme, só é possível acessar mediante agendamento prévio para pesquisa (o que não era meu caso).
Neste local, encontram-se basicamente todos os documentos da era da colonização espanhola. Tratado de Tordesilhas, por exemplo, está lá dentro, e nós podemos ver uma réplica do documento exposta. Como a entrada é de graça, vale dar uma olhada!
Antes de encerrar o segundo e último dia por Sevilha, dei um pulo na Igreja de El Salvador (Iglesia de El Salvador), que tem a entrada inclusa no valor do ingresso que se paga para poder conhecer a Catedral. É uma igreja também bem bonita, mas muito menor do que a Catedral. É possível conhecer em cerca de 20 minutos.
Assim, segui caminhando pelas ruas até chegar ao lugar onde havia estacionado o carro e voltei para a hospedagem, encerrando minha passagem por Sevilha 🙂
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