Como é a trilha Morro do Bonet, em Petrópolis, e como chegar lá

A trilha do Morro do Bonet fica no bairro Rocio, em Petrópolis, e leva a uma vista incrível da cidade. No entanto, sua entrada é bem discreta e o nível de dificuldade é de moderado a difícil.

Neste post, vou explicar tudo sobre essa trilha, como encontrá-la, como chegar até lá, como é e os cuidados que você precisa ter, além de, claro, várias fotos da vista para inspirar você a visitar esse lugar também 🙂

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Onde fica o Morro do Bonet

O Morro do Bonet, como já dito, fica no bairro Rocio, em Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

A entrada para a trilha é numa área não turística de Petrópolis e distante cerca de 20km do centro da cidade, partindo do Museu Imperial. Para saber o que mais fazer por lá e conhecer as principais atrações, confira este outro post do blog com um roteiro de 1 a 2 dias em Petrópolis e várias dicas!

Por ficar em uma área mais longe da parte urbana e dos prédios, a vista é quase toda de morros e verdes, o que a deixa ainda mais bela!

Como chegar ao Morro do Bonet

Chegar ao começo da trilha do Morro do Bonet é simples, mas não tão simples assim.

Quando fui, coloquei no GPS ‘Morro do Bonet’, mas ele me direcionou para outro lugar. Por sorte, tinha todas as orientações de como encontrar a trilha anotadas e, por isso, consegui perceber que a direção indicada pelo GPS estava errada.

Vale a pena colocar a orientação no GPS para ter como base até certo ponto do caminho. Mas você precisa ficar atento às placas e às orientações que vou passar a seguir.

Referências de localização

Você precisa pegar a Rodovia Washington Luiz (BR-040) sentido Rio de Janeiro e entrar na Estrada do Rocio, seguindo por pouco mais de 7km até encontrar uma plaquinha bem discreta à sua direita que sinalizará o início da trilha.

O GPS indica corretamente até metade desses 7km, mais ou menos.

Na Rodovia Washington Luiz haverá uma placa, também discreta, com o escrito ‘Rocio’ e ‘Cindacta 1’ e duas flechas apontando para o lado direito. É nessa parte que você precisa dobrar para acessar a Estrada do Rocio.

Depois é só seguir reto por esses 7km por essa estrada de calçamento de pedra. Em nenhum momento, o caminho se torna de terra. E foi aí que percebi que o GPS indicava para o lado errado, pois ele me mandava entrar em uma rua de terra. Não é o caso! A Estrada do Rocio é sempre pavimentada.

Ao fim dos 7km, você verá uma placa escrito ‘Trilha Morro do Bonet’ do lado direito da estrada. É exatamente ali que a trilha começa, do outro lado da rua, do lado esquerdo. A entrada para a trilha é um pouco discreta, mas é fácil de identificar que é ali assim que você vê a placa.

Estacionamento Morro do Bonet

Se você for de carro, não há lugar oficialmente permitido para estacionar. No entanto, as pessoas que fazem a trilha normalmente deixam seus veículos na própria Estrada do Rocio, que é um tanto estreita.

Um pouco à frente da entrada da trilha, existe uma curva em que o espaço para estacionar é mais amplo. Foi ali onde deixei o meu carro e onde mais pessoas costumam fazer o mesmo.

Para ir de transporte público, eu vi apenas uma linha de ônibus circulando pelo local, o 101 – Rocio.

Como é a trilha do Morro do Bonet

Embora a placa indicativa colocada pela Prefeitura afirme que a trilha é de ‘nível leve’, eu considero ela de moderada a difícil. Isso porque, apesar da sua extensão ser apenas 860m, ela é muito íngreme e bem desnivelada.

Os primeiros metros da trilha são os mais difíceis, justamente em virtude desse desnivelamento e que exige muito das pernas e dos joelhos para passar de um lugar a outro.

Depois, há várias toras de madeira que formam ‘degraus’ que ajudam a perpassar esses buracos e fica bem mais fácil subir.

A parte final é pela mata e, por vezes, é preciso se abaixar um pouco para passar por entre os arbustos.

Apesar dessas dificuldades, é possível chegar ao topo em cerca de 40 minutos. Se você for uma pessoa muito sedentária, demorará um pouco mais pois certamente precisará fazer mais paradas para recuperar a respiração e beber uma água.

Cuidados que você precisa ter

• Não esqueça do protetor solar! A maior parte da trilha, assim como o cume do morro, são abertos e sem nenhuma sombra.

• Leve um casaquinho! Venta MUITO no topo do morro e pode ficar frio, mesmo que você tenha suado bastante ao subir a trilha.

• Se você for levar e consumir comes e bebes por lá, leve o seu lixo de volta para casa. Não deixe nada na natureza. Ajude a preservá-la!

• Dê preferência a botas especiais de trilha, pois elas têm mais aderência ao solo e ajudam a não escorregar, evitando acidentes.

• Também evite fazer a trilha se estiver chovendo ou se tiver chovido nas horas ou dias anteriores ao que você pretende fazer, pois o solo permanecerá molhado e escorregadio, dificultando bastante a subida.

Onde se hospedar em Petrópolis

Se você for viajar a Petrópolis de ônibus ou com alguma excursão e desejar conhecer a parte histórica da cidade, o ideal é ficar hospedado na região central, pois será possível conhecer tudo a pé – à exceção do Palácio Quitandinha e as trilhas e cachoeiras que, como mostrei neste post, ficam um pouco mais distantes.

No centro, você consegue uma cama em dormitório compartilhado em hostel a R$ 69,90. Já em uma pousada simples, um quarto de casal com banheiro compartilhado sai a R$ 180 ou uma suíte a R$ 259. Um hotel com estilo rústico e café da manhã incluso sai a R$ 295 o quarto de casal. Caso você queira ter a experiência de se hospedar com um pouco mais de luxo em um dos antigos casarões da Rua da Imperatriz, pode escolher este hotel por R$ 345 a diária do casal.

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