O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Petrópolis, Teresópolis, Magé e Guapimirim, foi criado em 1939 para proteger a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. São 20.024 hectares protegidos nesses quatro municípios. Trata-se de uma área de Mata Atlântica.
O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem naquele local).
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Existem três sedes no parque: a de Petrópolis, a de Teresópolis e a de Guapimirim. Foi na área da sede Guapimirim que se deram as primeiras ocupações da região.
Neste post, vou focar apenas no que tem para se fazer na sede Petrópolis da Serra dos Órgãos.
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Horário de funcionamento
O parque abre todos os dias, das 7h às 16h.
Esse horário é válido para as sedes Petrópolis e Teresópolis. Em Guapimirim, começa a funcionar 1h mais tarde – às 8h, portanto.
Ingresso Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Atualização em dezembro de 2021: segundo o site do ICMBio (o órgão do governo federal que administra os parques nacionais de preservação ambiental), não é mais cobrado ingresso para entrar em nenhuma das três sedes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Ou seja, a entrada é gratuita.
No entanto, há limite de capacidade diária. Para a sede Petrópolis, só podem entrar 300 pessoas por dia na parte baixa e 100 na parte alta.
De acordo com o mesmo site do ICMBio, quando a lotação máxima for atingida, o portão não será mais reaberto. Sendo assim, recomendo chegar na hora que o parque abre para não correr nenhum risco de não poder entrar.
Como chegar até a Sede Petrópolis
A Sede Petrópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos fica na Estrada do Bonfim, no Bairro de Correias, em Petrópolis. A sede, inaugurada em 1999, é a porta de entrada para a Travessia Petrópolis x Teresópolis.
Essa sede não possui estacionamento. No entanto, conforme você vai chegando perto da entrada da sede, você começará a ver várias placas indicando estacionamentos. São propriedades privadas que utilizam os espaços vagos das suas residências (pátios, garagens, etc) para ganhar um dinheirinho.
Eu fui de carro e estacionei no local mais próximo da entrada, a poucos metros de distância. O valor foi de R$ 10 em agosto de 2019. De acordo com relatos de outros viajantes, em 2021, esse preço de R$ 10 se mantém.
Vale destacar que se trata de uma estrada de chão em uma área mais rural de Petrópolis. Em dias de chuva ou que sucederam dias de chuva, o caminho pode ficar complicado para percorrer com um veículo popular. Mas eu também não recomendo fazer trilha em dias chuvosos ou pós-chuva.
Também é possível ir até a Serra dos Órgãos Petrópolis com um carro de aplicativo particular ou de ônibus, completando com uma caminhada.
Indo de ônibus, a melhor opção a partir do Centro de Petrópolis é pegar um ônibus para o Terminal de Corrêas. De lá existem duas linhas que atendem o bairro do Bonfim. São elas: linha 611 (Bonfim), que tem ponto final a cerca de 1 Km da portaria, e linha 616 (Pinheiral), que chega mais perto, até a Escola Rural do Bonfim.
Atrações da Sede Petrópolis
A Sede Petrópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos conta com poços, cachoeiras, grutas e abrigos. Na Parte Alta, existe a Trilha do Morro do Açu, com 8km de extensão e demora mais ou menos 5h pra percorrer. Tem um abrigo no topo do morro, que é um bom lugar para dormir e ver o nascer do sol no dia seguinte antes de retornar para a base.
Na Parte Baixa, você pode fazer duas trilhas basicamente: a mais extensa, que leva até a Gruta do Presidente, à Cachoeira Véu de Noiva e à Cachoeira das Andorinhas; e o Circuito das Bromélias, que conta com vários poços, e fica mais próximo da entrada do parque (veja o mapa abaixo).
Cachoeiras da Parte Baixa
Para acessar o Circuito das Bromélias, você pegará à esquerda na primeira bifurcação a partir da entrada do parque (haverá uma placa direcionando). Seguindo essa ordem, primeiro estará o Poço Paraíso, depois o Poço das Bromélias e, mais distante, o Poço dos Primatas.
O Poço Paraíso costuma ter maior movimento, especialmente nos meses de verão, já que é o mais próximo da entrada da sede, distante apenas 580m. Em cerca de 10 minutos de caminhada em nível fácil você chega.
Já o Poço dos Primatas pode parecer um pouco confuso de encontrar porque você terá de cruzar o rio pelas pedras. Mas, se você estiver atento, conseguirá visualizar a placa indicativa de caminho do outro lado. No vídeo do Arruma Essa Mala que está no começo deste post é mais fácil de visualizar o que é preciso ser feito.
Para chegar aos demais atrativos citados no começo desse tópico, você deve pegar à direita na bifurcação. A trilha completa tem 3,4km de extensão com vários trechos de subida. Ou seja, é bem mais cansativa.
O primeiro lugar que você irá avistar, após 3km, é a Gruta do Presidente, em que também será preciso cruzar o rio. Há placas indicando o caminho. O local recebe esse nome porque era frequentado por Getúlio Vargas, quando ele era presidente do país. Ele chegava até a gruta cavalgando, segundo informações do próprio parque.
Particularmente, achei o ponto mais sem graça de toda a sede. Mas, como é uma passagem até as cachoeiras, você irá vê-lo de qualquer forma.
Cachoeira Véu de Noiva
Seguindo por 300m, você chega na Cachoeira Véu de Noiva (foto abaixo).
Para chegar bem perto da queda d’água, é preciso caminhar por cima das pedras, por isso, todo cuidado é pouco para não escorregar e se machucar.
A queda d’água é de mais de 30m de altura. E a cachoeira fica ainda mais bonita em época de chuva, quando enche mais e a queda fica mais “encorpada” (não foi o caso de quando eu fui, em agosto).
A cerca de 100m de distância e a uma caminhada de 5 minutos, você chegará na Cachoeira das Andorinhas – que eu também achei bem sem graça. Para encontrar o caminho, é preciso ficar atento, porque a placa indicando o caminho está bem escondida e fora da trilha principal.
Eu acabei passando reto por ela por distração e segui caminhando na trilha – o que foi uma péssima ideia porque a trilha foi ficando cada vez mais íngreme, estreita e cheia de barro. Até que desconfiei que aquele não podia ser o caminho certo e voltei. No caminho de volta, visualizei a placa.
Para ter uma noção melhor dos caminhos a serem percorridos, assista ao vídeo do começo deste post sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
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