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Como é dirigir em Orlando e em Miami: aluguel de carro na Flórida

Confira todas as dicas para alugar um carro na Flórida e dirigir em Orlando e em Miami; pedágio, estacionamento, combustível, documentos, etc.
Confira todas as dicas para alugar um carro na Flórida e dirigir em Orlando e em Miami; pedágio, estacionamento, combustível, documentos, etc.
dirigir em orlando

Pensando em alugar carro para a sua viagem pela Flórida? Neste post vou te contar como é dirigir em Orlando e em Miami e relatar um pouco da minha experiência alugando carro por lá. Informações sobre pedágio, combustível, estacionamento, documentos, valores, etc.

O meu roteiro foi chegando por Orlando, depois fui para Miami e meu voo de volta para o Brasil era partindo de Fort Lauderdale, que fica a cerca de 50km de distância de Miami.

Então, eu aluguei o carro no aeroporto de Orlando e devolvi no aeroporto de Fort Lauderdale.

A maior parte das informações desse post são válidas para essas três cidades. Quando tiver alguma particularidade de alguma delas, eu falo especificamente. Combinado? Bora começar!

Confira também todas as dicas no vídeo do Arruma Essa Mala 👇

Quais documentos precisa pra alugar carro na Flórida?

Brasileiros precisam só da CNH. Não precisa ter a Permissão Internacional pra Dirigir, mas precisa ser a CNH física, tá? CNH digital não serve.

Além disso, você precisará mostrar o passaporte e visto – que já vai ser necessário para entrar no país mesmo… E também um cartão de crédito internacional (com limite!) pro caução e pagamento de eventuais taxas, multas, o que for.


Como funciona o processo de alugar o carro?

É tudo super simples. Não só na Flórida, mas nos Estados Unidos em geral. Eu já aluguei na Califórnia também, e o processo é sempre bem parecido.

A primeira coisa a se fazer é a reserva do veículo. Eu sempre faço aqui do Brasil mesmo, algum tempo antes da viagem, para tentar garantir o melhor preço.

Afinal, pode ser que os melhores preços e/ou os melhores veículos se esgotem até a data da sua viagem. Então, se você deixar para alugar lá na hora, quando desembarcar do avião, pode ser que não tenha o melhor custo-benefício em virtude disso.

O site que eu sempre uso nas minhas viagens é esse AQUI. Eu gosto dele porque dá pra pagar em reais, e isso faz com que você fuja da cotação do câmbio do cartão de crédito – que é sempre a pior possível – e do IOF. Além disso, dá para parcelar.

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Onde ficam as locadoras no aeroporto

Chegando no aeroporto, você terá de caminhar até onde fica a área de locadoras de veículos. No caso de Orlando, é quase que um andar inteiro só pra elas. Fica uma do lado da outra.

Aí você será atendido, vai conferir tudo o que contratou, vai ver se precisa contratar mais alguma coisa (se for o caso, vai pagar ali na hora), vai assinar o contrato e “pagar” o caução (que é só o bloqueio de um valor que fica no teu cartão de crédito caso aconteça algo). Na sequência, será direcionado para o local onde ficam os veículos.

Tanto no aeroporto de Orlando, quanto no de Fort Lauderdale, ficava no estacionamento mesmo. Tinha um andar inteiro gigantesco só das locadoras. Algumas menos famosas ficam fora do aeroporto. Nesses casos, vai ter um transfer pra te levar até lá. Mas as principais são no aeroporto mesmo.


Tem vistoria dos carros?

Chegando nesse ponto, rola um negócio que eu sempre acho muito estranho: nos Estados Unidos não tem vistoria.

Quem já alugou carro aqui no Brasil, por exemplo, sabe que sempre vai um funcionário da empresa contigo até o carro, faz um laudo, tira foto, te mostra eventuais avarias, deixa tudo registrado para depois conferir tudo na entrega e ver se continua tudo igual.

Nos Estados Unidos, não. Depois que você assina o contrato, paga tudo o que tiver de pagar, os caras te liberam e tchau. Você vai atrás do seu carro, ele vai estar aberto, e a chave ali mesmo. Você pega e vai embora.

A única coisa que teve foi uma funcionária na saída do estacionamento de Orlando para registrar que a gente estava saindo. Já na devolução, em Fort Lauderdale, veio também uma funcionária só para registrar que estávamos devolvendo. E a única coisa que ela conferiu foi o nível do combustível. Em dois minutos a gente estava liberado.

estrada orlando miami
Estrada de Orlando para Miami (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Valor do caução

O valor do caução varia de locadora para locadora. Eu confesso que não lembro quanto foi o nosso porque esqueci de anotar (chegamos em Orlando depois de meia-noite, estava morta de cansada e meio zonza do voo hehe). E eles não entregaram nenhum comprovante.

Mas lembro que era relativamente baixo – no comparativo com outros países -, cerca de US$ 200. No entanto, há relatos de outras empresas que fazem caução de até US$ 500.

Isso dificilmente você conseguirá descobrir quanto será antes de chegar na Flórida para retirar o carro.

O importante é saber que os preços provavelmente vão ser próximos disso que falei e precisa ter limite no cartão de crédito internacional.

Isso porque esse valor você não gasta (a menos que você bata o carro, seilá, devolva sem gasolina… e daí a locadora vai precisar utilizar). Mas ele fica bloqueado no seu cartão até você devolver o veículo alugado. Sendo assim, ele “consome” o seu limite, mas não é um gasto propriamente. Depois que você devolve o carro, o caução é liberado, e o limite do cartão volta ao normal.


Idade mínima para alugar um carro nos Estados Unidos

Embora os jovens norte-americanos possam dirigir a partir dos 16 anos, para alugar um carro a idade mínima é 21 anos. Essa é uma idade meio padrão pras locadoras de veículo. Eu já aluguei em alguns, já pesquisei em outros tantos, e a idade é sempre 21 anos.

Muitas empresas também podem cobrar uma taxa extra caso você tenha idade entre 21 e 25 anos.

Além disso, algumas podem exigir um tempo mínimo da carteira de motorista – normalmente, um ano. Ou seja, também não adianta recém ter tirado a CNH e correr pra dirigir nos EUA porque pode ser que não role.

Pra saber certinho a regra da locadora em questão, só entrando no site pra ver os pré-requisitos.


Como funcionam os pedágios

Essa parte é um pouco chatinha e um pouco confusa, pois tem muitos detalhes. Mas vou tentar explicar, hehe. Vamos lá!

Tanto em Orlando, quanto em Miami, quanto nas estradas em si, existem pedágios. E eles são MUITOS, porque o valor é baixo. Tipo 50 centavos. Aí num trecho de 10km, você acaba passando por 3, 4 pedágios.

Eu parei de anotar quando a gente passou pelo 20º pedágio, hehe.

Fora que tem vários que passa tão rápido que você nem vê. Outros que não tem placa indicando o valor – ou eu, pelo menos, não vi, né.

Além disso, a maior parte dos pedágios lá não é igual aos nossos pedágios aqui, que tem cabine com pessoas físicas te atendendo e que, se você quiser pagar em dinheiro ali na hora, você paga. Não é assim. É praticamente tudo digital.

Normalmente você estará trafegando na estrada ou na via expressa dentro da cidade, e passará por um ponto onde terá um monte de câmera/sensor suspensa numa estrutura de ferro. E aí você tem duas opções, basicamente: ou o SunPass ou o Toll-By-Plate.

pedágio orlando miami
Os pedágios são simplesmente radares e câmeras (Foto: Divulgação/Florida’s Turnpike)


Pedágio na Flórida com SunPass

O SunPass é tipo o nosso Sem Parar no Brasil. É uma tag que você coloca no seu para-brisa e que, toda vez que você passar por um pedágio, o valor será cobrado ali.

Visto que é a opção mais fácil e mais utilizada para trafegar na Flórida, todos os carros alugados virão com o SunPass instalado. Porém, você pode decidir por contratar o serviço ou não (eu recomendo fortemente que você o faça).

Além disso, cada locadora terá uma política e valores diferentes para a utilização.

Eu, nessa viagem, aluguei meu carro para dirigir em Orlando e Miami com a Avis. Era a empresa com a diária do carro mais barata nas datas em questão. Por outro lado, o valor do SunPass era bem alto. Nós pagamos US$ 9 por dia.

Nesses US$ 9 já estava incluso tudo o que fosse cobrado de pedágio. Ou seja, poderia passar por 500 pedágios no mesmo dia, no valor que fosse, que só iria pagar os US$ 9.

Por outro lado, existem algumas locadoras em que o SunPass já vem “incluso” no valor da diária. Coloco entre aspas porque claramente não é de graça, né? Esse custo já vem embutido no preço da diária, que provavelmente será mais cara.

Nesses casos, você paga uma taxa (bem mais baixa do que esses US$ 9 que a gente pagou) só nos dias em que você passar por pedágio. Além disso, é cobrado todos os pedágios separadamente e adicionalmente.

sunpass pedágio
SunPass, o “Sem Parar” da Flórida (Foto: Divulgação/Florida’s Turnpike)


Pedágio na Flórida com Toll-By-Plate

O Toll-By-Plate é um sistema de cobrança de pedágio para quem não tem o SunPass. As câmeras que falei que ficam suspensas na estrutura de ferro vão tirar uma foto da placa do carro e enviar a cobrança para o endereço cadastrado. Que, no caso de um carro alugado, é a locadora.

A locadora, então, vai receber essa cobrança e vai repassar o valor para o teu cartão de crédito cadastrado. Provavelmente irá utilizar do valor do caução.

Só que a locadora vai cobrar também uma taxa administrativa pra realizar esse trâmite. Que pode acabar não valendo a pena e sendo mais caro do que contratar o SunPass. Em alguns casos que vi, pode ser até mais do que o dobro do valor do pedágio em si.

Caso você pense em transitar nesse sistema Toll-By-Plate, recomendo perguntar sobre todas as eventuais taxas na hora de retirar o veículo para não ter nenhuma surpresa desagradável depois.

toll by plate florida
Uma placa indicando que, naquele ponto, a cobrança será via Toll-By-Plate (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Pedágio na Flórida em dinheiro

Aos poucos, os pedágios “tradicionais” estão morrendo na Flórida. E sendo substituídos pelos sensores/câmeras que falei.

No entanto, ainda existem alguns poucos em que há a possibilidade de pagar em dinheiro. Porém, importante saber que não tem funcionário!

Sendo assim, você precisa pagar o valor exato porque não tem troco. Em alguns, inclusive, fica especificado que o pagamento só pode ser feito com moedas. E esse é justamente um dos pontos negativos. Imagina ter de ficar carregando um monte de moeda em quantia exata para pagar esses pedágios? Péssimo! hehe

pedágio flórida
Muitos dos pedágios ocorrem nas saídas das estradas e vias expressas (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Como não pegar pedágio em Orlando e Miami

Por fim, sempre tem a possibilidade de se criar uma rota para fugir dos pedágios. O Google Maps sempre dá essa opção. Porém, tem de ver se vale a pena. Porque você vai gastar mais combustível e mais tempo.

Em algumas rotas que a gente olhou, por exemplo, dentro da cidade, a rota com pedágio era de 20km, e a sem pedágio dava 40km com 500 voltas.


Vantagens de se utilizar o SunPass

Como disse, a gente pagou pelo SunPass na hora de retirar o nosso carro – mesmo sendo um valor que a gente considerou alto. Nossa prioridade era a conveniência e não precisar ficar se preocupando com isso durante a viagem.

Além disso, existem algumas outras vantagens a se considerar na hora de decidir pela melhor opção para você.

Uma deles, como já disse, é a conveniência de não precisar se preocupar com pedágio durante a viagem. Muitos dos pedágios ocorrem na saída da estrada ou da via expressa. E daí alguns tinham placas escrito que só aceitavam o SunPass. E o que acontece se você passa nessa saída e não tem o SunPass? Leva uma bela de uma multa.

Em outros casos, tinha duas faixas. Uma dizia que era só pro SunPass, a outra aceitava o Toll-By-Plate. Se você entra na faixa errada, na SunPass, por exemplo, e não tem o SunPass, toma-lhe mais multa.

Outra coisa: todos os pedágios tinham preço diferente. Se pagasse com o SunPass, o valor era mais baixo. No esquema Toll-By-Plate era mais caro. Então, alguns valores que anotei: num dos pedágios, era US$ 1,25 no SunPass e US$ 2,50 no Toll-By-Plate. Em outros, 33 centavos versus 66 centavos. E por aí vai.


Visitor Toll Pass: se for dirigir em Orlando

Existe uma outra opção, que é relativamente recente, que é o Visitor Toll Pass. Você consegue pegá-lo sem nenhum custo no aeroporto de Orlando, sendo necessário um cadastro pelo aplicativo. No qual, além de informar vários dados, irá cadastrar o seu cartão de crédito para débito dos pedágios.

Eu não cheguei a utilizar pois uma das regras é que você só pode pegar no aeroporto de Orlando e obrigatoriamente precisa devolver no aeroporto de Orlando. E, como disse, iríamos devolver o carro em Fort Lauderdale.

Mas caso você for alugar um carro para dirigir em Orlando somente, vale a pena dar uma pesquisada mais a fundo pois pode ser uma boa opção. Dessa forma você foge dos preços mais altos das locadoras.

visitor toll pass
O Visitor Toll Pass pode ser uma forma de economizar se você for dirigir em Orlando apenas (Foto: Divulgação)


GPS

Tanto o Waze quanto o Google Maps funcionam perfeitamente nos Estados Unidos, basta ter internet no celular.

Eu, particularmente, gosto mais do Waze quando estou de carro. E uso mais o Google Maps quanto estou caminhando. Mas, claro, vai do gosto pessoal. Como disse, ambos funcionam. Não existe absolutamente nenhuma necessidade de contratar o serviço de GPS das locadoras de veículo.

A internet que eu sempre contrato nas minhas viagens é da Holafly. Tem um post aqui no blog explicando tudo sobre essa empresa, como configurar tudo, etc.

No caso dos Estados Unidos, o bom é que a internet é ilimitada. Você contrata a quantidade de dias da tua viagem e usa à vontade, sem precisar se preocupar com franquia de dados.

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Como é abastecer o carro?

Nos Estados Unidos, é você mesmo quem abastece o carro. Não tem frentista, como no Brasil. Dito isso, normalmente funciona da seguinte forma: vai ter um loja de conveniência com um atendente. Você primeiro vai até lá, informa o número da bomba que parou com o carro e paga o valor que acha que vai abastecer. Exemplo: US$ 40.

Quando chegar nesses US$ 40, a bomba vai parar de liberar a gasolina, você acaba de abastecer e deu.

Caso o tanque encha antes de completar esses US$ 40, você terá de voltar na loja de conveniência pra buscar o teu troco. Como essa possibilidade existe, eu recomendo pagar no dinheiro. Ou então coloque valores menores e, se necessário, peça pra abastecer mais.

Isso aconteceu com a gente em um dos dias (usei esses US$ 40 como exemplo justamente por isso). O tanque encheu com US$ 29,20. Aí a gente teve de voltar na lojinha pra pegar os US$ 10,80 de troco.

Ah, e lá o preço é por galão, não por litro. Um galão equivale a 3,78 litros. E o preço, quando a gente foi (out/23), era na média de US$ 3,48 o galão da gasolina comum.

#DicaArrumaEssaMala: você vai reparar que nas bombas existe a possibilidade de pagar com cartão 100% self service. Mas cartão emitido fora dos EUA não funciona…

dirigir em orlando
Indo pagar pelo combustível antes de abastecer (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)

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Hora de abastecer o carro, hehe (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Política de combustível

Cada locadora tem a sua política. Na que a gente alugou (Avis) era tanque cheio. Ou seja, pegamos com o tanque cheio e tinha que devolver com o tanque cheio.

Além disso, as locadoras oferecem alguns serviços pra tentar lucrar. Então, por exemplo, se você devolver com menos combustível do que tu pegou o carro, pode fazer isso. Mas aí a empresa cobra pra abastecer o tanque. E o preço que você vai pagar é absurdamente mais caro.

O preço do litro – ou, no caso dos Estados Unidos, o preço do galão – costuma ser o dobro do que você pagaria num posto de combustível.

Dito isso, a menos que você esteja com muito dinheiro sobrando na tua conta, hehe, não faça isso. Vai sair muito mais caro.

combustível estados unidos
Preço que pagamos em outubro de 2023 (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Estacionamentos em Orlando

Em Orlando, não paga nada pra estacionar nos outlets, nem em Walmart, Walgreens, esses locais assim pra compras. Mas paga pra estacionar nos parques. Atualmente, a Disney e a Universal, por exemplo, estão o mesmo preço, que é de US$ 30 por dia.

No entanto, existem alguns lugares e ocasiões dentro desses complexos em que não precisa pagar o estacionamento.

No Disney Springs, por exemplo. O dia inteiro. Ou no CityWalk, da Universal. Mas só depois das 18h (em casos de eventos como o Halloween Horror Nights, isso não se aplica).

hollywood studios disney
O estacionamento da Disney e da Universal custam US$ 30 por dia (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Estacionamentos em Miami

Já em Miami é um pouquinho mais complexo porque você acaba circulando por cidade mesmo. Não que Orlando não seja, né? Mas em Orlando normalmente se circula mais pela área dos parques, que funciona desse jeito que falei no tópico anterior.

Não há vaga em Miami para estacionar de graça. Pelo menos não nas áreas mais turísticas. Tudo você precisa pagar, mesmo vaga na rua.

Em algumas ruas existem parquímetros, que funcionam da mesma maneira como aqui no Brasil. A diferença é que só aceitam pagamento com cartão (Wise e Nomad funcionam).


Park Mobile e Pay by Phone

Porém, boa parte das vagas opera apenas por meio de um aplicativo da cidade. Em Miami Beach, é o Park Mobile. Já em Miami, é o Pay by Phone. No entanto, você NÃO consegue baixar esses aplicativos porque eles só estão disponíveis nos Estados Unidos – e o seu celular está configurado no Brasil.

Até tem relato na internet de gente que conseguiu mudar a configuração do Brasil pros EUA, mas depois teve problemas pra conseguir reverter dos EUA pro Brasil quando voltou para casa. Eu nem testei.

Em alguns locais havia um QR Code na placa, com o qual consegui ser direcionado para o site e fazer a operação de pagamento do parquímetro pelo site mesmo (não pelo app).

Novamente, segue a mesma dica da internet que dei antes. Sem internet no celular, não tem como pagar o estacionamento desse jeito.

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Valores dos estacionamentos em Miami

Algo é comum a todos os estacionamentos em Miami: é caro! haha Vá preparado para desembolsar um bom dinheirinho nisso.

Em ruas um pouco mais afastadas você consegue parquímetro por US$ 2 a hora. Já nas ruas principais é, pelo menos, US$ 4 a hora.

No fim de semana, alguns lugares ficam mais caros. Exemplo: no dia que fui para Miami Beach gravar para o canal, optei por deixar o carro no South Pointe Park pois tinha um preço único para o dia inteiro (apenas aos sábados e domingos). O valor era caríssimo: US$ 20.

Mas todas as demais ruas estavam a US$ 4 a hora. E eu ia passar o dia inteiro lá produzindo conteúdo. Sendo assim, se pagasse por hora, sairia mais caro do que esses US$ 20.

Esse South Pointe Park, durante a semana, tinha cobrança por hora – como as demais ruas. Então, já adianto a dica dos próximos tópicos: é preciso sempre ficar atento às placas pois são elas que darão essas informações.

estacionamento miami
Fazendo pagamento por parquímetro em Miami (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Cobrança de estacionamento nos hotéis

Fique atento na hora de pesquisar a sua hospedagem na Flórida. Seja em Orlando, Miami ou Fort Lauderdale, muitos hotéis cobram pelo estacionamento. E alguns são bizarramente caros (e bem abusivos, na minha modesta opinião), chegando a US$ 25 por dia.

Eu não paguei por estacionamento nos dois hotéis que fiquei em Orlando, nem no hotel de Fort Lauderdale. Mas no de Miami eu paguei US$ 10 por dia. Isso porque, mesmo pagando pelo estacionamento, ainda saía mais em conta do que outros hotéis de custo-benefício semelhante.

Sendo assim, a dica é realmente prestar atenção mesmo pra não ser pego desprevenido com uma cobrança extra. Mas faça as contas e veja o que compensa e faz sentido pra você.

Aqui no blog tem dicas de hospedagem em todas essas cidades 🙂


Placas de rua

Nesse tópico de estacionamento ainda, importante frisar que precisa ficar sempre atento às placas das ruas. Porque são muitas. E cada uma informa uma regra diferente. Por exemplo, a nossa placa de proibido estacionar é uma placa branca com vermelho escrito “No Parking Any Time”.

Outras placas informam que, naquela área, só pode estacionar quem for morador. Aí essa pessoa vai ter algum documento para informar isso. Muito semelhante ao que tem no Brasil hoje pra quem vai estacionar em vaga de idoso, cadeirante, etc. Precisa ter um documento atestando que você pode estacionar ali.

Algumas placas, por sua vez, vão dizer que é proibido estacionar só em determinados dias e/ou horários.

Enfim, via de regra, as placas são bem intuitivas. É só prestar atenção para não estacionar onde não pode sob risco de ser guinchado e tomar multa.

Isso vale para todas as placas de trânsito, não só as de estacionamento. É importante ficar atento a tudo.


Medidas em milhas

As medidas nos Estados Unidos são todas diferentes. A temperatura é em fahrenheit. Em vez de litro, é galão. Não tem quilo, nem grama. É “pounds” (libras) ou “ounces” (onças). Enfim, é tudo diferente.

Nas distâncias, não seria diferente. Em vez de quilômetro, eles usam milhas. Sendo que 1 milha = 1,6km.

Sendo assim, quando aparecer placa de velocidade nas ruas e estradas, é sempre mph (milhas por hora) e não km/h.

Não precisa fazer nenhum cálculo pra saber o quanto você pode acelerar, porque os carros todos são em mph também. Basta respeitar o número que aparece nas placas.

Normalmente áreas residenciais é 30, 35mph (o que dá 48km/h e 56km/h). Já boa parte das estradas vai de 60 a 70 mph (de 96km/h a 112km/h). Mas, claro, sempre vai ter placa indicando, então, como eu disse, é só seguir o número que aparece pra não tomar multa!


Como é dirigir em Orlando e em Miami?

É muito fácil dirigir nos Estados Unidos. Normalmente tem placa sinalizando tudo, as ruas são boas, não tem maluco dirigindo, o povo respeita as regras. E o GPS é sempre o maior aliado. Algumas coisas pra ficar atento:

  • placa de “Pare” é respeitada por lá. Não é como aqui, que só se reduz a velocidade – ou às vezes nem isso, né? Precisa PARAR. Se tiver policial na área e ele te ver não parando, é multa.
  • é possível converter à direita mesmo se o sinal estiver vermelho. Você vai parar e ver se vem carro. Se não vier, pode dobrar à direita mesmo se o sinal estiver fechado. A exceção a essa regra é se houver uma placa dizendo que NÃO pode dobrar.
  • dificilmente tem radar de velocidade como aqui no Brasil. Mas se você estiver acima do limite – ou até mesmo dirigindo muito devagar – e tiver policial na área, é multa também. E não tem jeitinho. Por isso, respeite os limites.
  • o mesmo vale pra beber e dirigir. Embora não tenha Lei Seca, como no Brasil, e a tolerância seja de 0,08 (que dizem que é umas duas latinhas de cerveja), o melhor é: não beba se for dirigir. De novo, se um policial te parar, vai ser multado. E a depender do quanto tenha bebido, pode até ser preso.

E, assim, os policiais não ficam à vista. Ficam meio escondidos. Nem sei como que conseguem, hehe. A gente nunca foi parado, ainda bem. Mas conhecemos quem já foi. E todos relataram o mesmo, que os caras surgem DO NADA com a sirene ligada vindo atrás de ti. Que nem a gente vê em filme e série, sabe? É igual.

dirigir em orlando
É super tranquilo dirigir em Orlando e Miami (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Carro automático

A maior parte dos carros nos Estados Unidos são automáticos. Portanto, é bem provável que o seu alugado também seja.

Caso você nunca tenha dirigido um assim, não se preocupe. Rapidamente irá se acostumar.

No lugar das marchas, existem quatro letras em que cada uma realiza um comando diferente. O P é a opção para estacionar e desligar o carro. O R é para dar ré. O N é tipo o nosso ponto morto. E o D é para dirigir.


Cadeirinha para as crianças

Crianças menores de cinco anos precisam ser transportadas no carro em segurança numa cadeirinha. É obrigatório. Para além dessa idade, fica opcional.

Todas as locadoras de veículo oferecem a opção de alugar essas cadeirinhas na hora de assinar o contrato e pegar o carro. No entanto, costuma ser bem caro.

Uma opção para economizar é tentar alugar essa cadeirinha por apenas um dia (se for possível). E daí passar em algum outlet ou Walmart da vida e comprar uma. A depender da quantidade de dias que você for ficar com o carro, pode compensar muito mais comprar uma nova do que pagar pelo aluguel.

Ou, se tiver como separar a família, algum adulto fica no aeroporto cuidando das crianças enquanto o outro sai para comprar. Depois volta e pega todo mundo.

Seja como for, não arrisque sair do aeroporto sem seguir essa regra. Não apenas pelo fato de que você pode receber uma multa alta se parado por um policial, mas pela segurança dos seus filhos.


Precisa alugar carro em Orlando e Miami? Vale a pena?

Tirando algumas cidades, como Nova York, os Estados Unidos em geral não é pensado no transporte público. É pensado no carro. Isso significa que não tem transporte público? Não. Mas significa que ele não é muito bom.

É o caso dessas três cidades pelas quais que eu passei e que estou relatando nesse post. Em Miami até dá pra se virar um pouquinho melhor caso fique numa hospedagem bem localizada. Mas Orlando é bem ruim.

Isso porque os parques são distantes entre si. Da Disney pra Universal, por exemplo, são cerca de 20km. Fora os outlets. O The Loop, que foi um dos que eu fui, fica a mais de 20km igualmente dos dois parques.

Então, a depender de como for o teu roteiro, se for ficar pegando Uber para tudo também vai acabar ficando caro. E o carro pode compensar, não só pela praticidade e conforto, mas também financeiramente.

Tudo depende da tua viagem. Se for viajar só pra Orlando, for ficar só na Disney, provavelmente compensa mais se hospedar nos hotéis da Disney mesmo pra ter as vantagens do transporte e tal. Mas fora isso, e especialmente se for transitar entre cidades, explorar locais mais distantes, com certeza o carro é a melhor opção.


Dica extra sobre segurança!

Muita gente viaja pros Estados Unidos e acha que lá não tem problema de segurança. Mas tem, tá? É até bem comum ter caso de furto nos estacionamentos dos outlets. Galera deixa as malas, as compras tudo, no porta-malas, e quando volta, já era. Arrombaram o carro e levaram tudo.

Inclusive tem várias placas orientando as pessoas que não façam isso. Que não deixem nada de valor nos carros – isso inclui compras e malas.

Então, se for possível, o melhor é evitar. Deixe as malas no hotel mesmo. A maior parte deles guarda a tua bagagem antes do check-in e/ou depois do check-out sem custo. Compras, fica carregando o que conseguir. Enfim, o máximo que puder evitar, evita.

O mais provável é que não aconteça nada. Mas se acontecer, vai ser péssimo. Então não tem porque arriscar.

E aí, gostou do post sobre dirigir em Orlando e Miami? Ainda ficou com alguma dúvida? Me escreve nos comentários!

outlet em orlando
Não é incomum ter furto nos estacionamentos dos outlets (Foto: Jessica Mello/Arruma Essa Mala)


Seguro viagem para os Estados Unidos

O seguro viagem não é um documento obrigatório para se poder entrar nos Estados Unidos. No entanto, o sistema de saúde lá é um dos mais caros do mundo – e não tem SUS, não, viu 😬 E como imprevistos acontecem, você não quer gastar todo o seu dinheiro pagando uma fortuna em atendimento médico, né?

Sendo assim, eu mais que recomendo contratar um seguro viagem na sua viagem aos Estados Unidos! Confira abaixo algumas das opções do Seguros Promo – parceiro aqui do blog. Não esqueça de aplicar o cupom de desconto do momento, que variam de 15% a 20%! (são indicados na página inicial do site)

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